Legal o que o técnico da Itália disse sobre o Brasil



Como ainda não estou 100% bom da minha rouquidão e nem com muita vontade de pensar, uma dor de cabeça que vai e volta, e cansado de uma semana cheia de emoções e necessitado sempre de hidratação, vou compartilhar um texto da Folha de S. Paulo.
Muito bacana o ponto de vista do italiano Cesare Prandelli, antes de ver o papa pó de arroz. Ele, o treinador, falou um pouco do que viu no Brasil durante a Copa das Confederações. Confesso que não conheço a fundo a carreira do Prandelli, mas passei a admirá-lo um pouco mais.

Sem mais para o momento, leia e vê o que acha.Ou o que não acha. Bom fim de semana a todos.
 
Antes de ver o papa, técnico da Itália cita contraste 'estádio caro x pobreza' no Brasil

Antes de se encontrar com o papa Francisco, o técnico da seleção italiana, Cesare Prandelli, comentou os problemas visto por ele no Brasil durante a Copa das Confederações em junho.
O treinador e os jogadores da equipe nacional vão se reunir com chefe da Igreja na terça-feira no Vaticano. No dia seguinte, eles disputarão o amistoso, em Roma, contra a Argentina.
Esse jogo foi marcado para homenagear o pontífice, que nasceu em Buenos Aires e é fã de futebol.
 "A Copa das Confederações deixou em mim uma impressão forte do contraste entre os estádios novos e a miséria ao seu redor. E depois a multidão nas manifestações. Quando vão tantos jovens às ruas, é preciso escutá-los", disse o treinador, em entrevista para a "Gazzetta dello Sport".
Prandelli declarou que o futebol não pode ser encarado como prioridade diferentemente do investimento em educação, saúde e geração de empregos.
 "É impossível jogar bem em um estádio que custou 800 milhões e que está a 100 metros de uma favela com 120 mil pessoas e que 20% delas estão sem comida", afirmou.
Durante a Copa das Confederações, antes do jogo contra o Brasil, em Salvador, Prandelli orientou os seus jogadores a não saírem do hotel, com receio de violência. Ele só autorizou o atacante Mario Balotelli a andar pela cidade. O jogador ajuda financeiramente uma instituição que realiza trabalhos sociais na Bahia,.
"Não podemos pensar somente na América do Sul. Os contrastes estão crescendo também na Europa. Nesse ritmo, nós também viveremos blindados e teremos as nossas favelas", disse o treinador italiano.


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