Ronaldo Fenômeno, Felipão, queridinhos da imprensa?!



Primeiramente, um sempre será craque dentro de campo. E o outro, não se pode questionar o que conquistou pelos clubes e pela seleção.
Mas, o que que é isso, do Ronaldo Fenômeno tentando emagrecer? Qual é o exemplo disso? E, na boa, o que ele faz para a Copa do Mundo no Brasil? Obteve um cargo a convite de Ricardo Teixeira, e após a queda do cartola, ninguém abordou porque ele não saiu junto, em solidariedade, ou qual o motivo dele continuar? Pois, por dinheiro, claro que não é.
E, sobre a seleção, o ídolo que tanto bateu na tecla da maratona de jogos, o que diria agora sobre o time de Mano, que está jogando tanto que parece um clube. E o desgaste dos jogadores?  Com o peso (sem trocadilho) que ele possui, poderia defender quem foi seu colega de trabalho até há bem pouco tempo.
Tudo bem, Ronaldo tem um jeitão de ser gente boa, volte e meia faz umas campanhas beneficentes, é garoto-propaganda de vários produtos. Talvez, seja por estes motivos. Não só o que tange os interesses financeiros, mas é difícil falar mal de quem tem uma imagem de ser do “bem”. Parece que é o mesmo de falar mal de um amigo ou um familiar próximo. Fica meio sem jeito.
Mais ou menos o que acontece com o “professor” Felipão. O Palmeiras vem de três vitórias seguidas, e, garanto, se o demitido não tivesse o sobrenome Scolari, já haveria várias matérias do tipo “Mudança tática com novo técnico faz Verdão crescer”, ou “Em três partidas, elenco admite melhoras com saída de antigo técnico”, ou se Felipão fosse na verdade, o novo técnico viria as clássicas manchetes “Felipão impõe seu estilo e Palmeiras já comemora saída do rebaixamento”. Imagino se fosse o Luxemburgo o demitido. Aconteceria o inverso.
Mas, Felipão é aquele cara engraçado, que mesmo quando trata mal repórter ou é mal-educado, está certo pois “não tem papas na língua”. Deve mesmo ser um personagem bacana para conversar em uma mesa de bar ou durante um churrasco. Aí, o que acontece? Como que eu vou falar mal de um cara desse. Pega mal, fico sem jeito.
Tomei esta dupla apenas como exemplo. Deve haver e há mais “protegidos”, assim como tem os “malditos”, aqueles que, mesmo se vencem, o mérito vai para o auxiliar, o companheiro, ou mesmo tem o sucesso atribuído à sorte.
Pensando bem, a situação reflete parte da cultura brasileira. Ou não?

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