Ídolos do Esporte, a carreira não começa aos 40

Shumacher, na boa, pede para sair
Crédito: @photo4/motorionline

Ditado é coisa tão abrangente quanto uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

Tem um que diz que a vida começa aos quarenta. E outro que recomenda que, após os 30 anos você não comemora aniversário. Lamenta.

Na minha modéstia opinião de trintão, esta da vida começa aos quarenta tem lá suas exceções. No esporte, citarei dois porque sinceramente, acho uma pena eles continuarem insistindo.

Michael Schumacher, 43 anos, tem de pendurar o capacete na Fórmula 1. Talvez o maior piloto de todos os tempos (tudo bem, ainda sou mais o Senna, mas isso é outra discussão). Sete vezes campeão mundial. Imagina, já é difícil ser hepta em qualquer disputa, o alemão tem este status em uma competição que para você chegar lá, pelo menos tem de tirar uma carteira especial de habilitação. Agora não me lembro, mas é super pontinho, pontinho.

Em vez de ficar só saboreando a fama, dando os pitacos, pilotar de vez em quando, não. Resolveu voltar para o circo. E, após tantos erros, só não é motivo de chacota ou desdém porque é o... Schumacher! A ponto, da sua equipe já anunciar sua saída em pleno andamento de temporada, para a entrada de Lewis Hamilton.

E, quando todos acham que ele vai cair na real, eis que o amigo de fé, o irmão camarada do Rubinho Barrichello, ainda sonha em andar junto com a garotada em 2013. "Minha motivação está completamente intacta após a notícia da semana passada", disse. Não duvido que alguma equipe menor aceite contar com os seus préstimos. Mas, veja só, equipe menor. Pô Schumacão, eu, que nos bons tempos te chamava de Dick Vigarista, hoje me rendo ao seu talento. Mas, pare, literalmente, de pagar mico.

No futebol, o nome que me veio à mente foi o de Rivaldo, 40 anos. Para mim, se ele não estivesse em campo na Copa de 2002, Ronaldo não seria Fenômeno e Felipão seria PréScolari sem nunca chegar à fama de “professor” que ostenta hoje. Sem contar o que jogou de bola no Palmeiras da Parmalat, uma das melhores equipes que vi jogar, e no Barcelona, onde se tornou o melhor do Mundo em 1999. Faz as contas aí, há 13 anos!

Puxa, se alguém for amigo dele ou conheça alguém que seja, peça para ele parar. Não valeu a pena, se desgastar no São Paulo, e muito menos, desfilar seu talento nos promissores centros futebolísticos Uzbesquistão  e Angola. Vai curtir a vida, programe um jogo despedida, chame ex-companheiros famosos e pronto! Entre de vez para a história e não se torne figura folclórica.

Sei, deve ser difícil parar de fazer o que gosta. Ficar longe dos paparicos dos fãs e da mídia. Mas, deixem uma boa impressão para ter orgulho de falar dos meus ídolos aos filhos, sobrinhos, netos. Quem me dera, na minha profissão, poder parar antes dos 50. Hahaha!

Em tempo: Chego ao meu centésimo quem fica parado é POST. Obrigado a quem passa por aqui de vez em quando e curte ou compartilha este blog!  Consideração a todos!