Valeu, Magic Paula!

Paula vai ganhar homenagem internacional. Já no Brasil...
Divulgação

Olha, nunca fui muito fã das narrações do Luciano do Valle refeição (trocadilho mais velho que muita gente que de repente leia estas linhas). Mas, quando era garoto pequeno lá no bairro Amambaí, aqui mesmo em Campo Grande, assistia invariavelmente os jogos de basquete feminino.
E, talvez por isso, sempre quando leio ou vejo algo sobre a ex-jogadora Paula, me vem à mente o Luciano do Valle berrando Maaagic Paula! Fora isso, no fim da década de 80 até meados de 90, o basquete feminino no País se baseava em uma rivalidade Paula x Hortência.
Como sempre gostei de basquete e, devido à minha estatura mediana para baixo, adorava ficar arremessando da linha dos três pontos ou ficar tentando armar o jogo, achava que a Paula jogava um pouquinho a mais do que a "Rainha Hortência". Sem contar que, rolava aquela coisa de torcer para o lado menos badalado, já que Paula sempre foi mais comedida do que a sua companheira de seleção.
Que juntas, conquistaram o Mundial de basquete em 1994 e a prata olímpíca em 1996. Sem falar no título pan-americano dentro de Cuba e aos olhos de Fidel Castro em 1991. Naquela época o Pan era bem mais Pan do que hoje, se é que você me entende. E as cubanas eram uma potência e orgulho do país comunista. Não tem como esquecer a entrega de medalhas no ginásio de Havana em que Fidel fez questão de cumprimentar Magic Paula, Hortência e companhia.
Tudo isso, ou só isso, é para prestar uma singela homenagem à Maria Paula Gonçalves da Silva. Que na segunda (27) foi indicada para ter o seu nome eternizado no Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete. Creio eu, ser uma espécie de Calçada da Fama de Hollywood.
Aliás, demorou para nosso glorioso país tupiniquim produzir documentários de nossos ídolos. Fora do futebol. Personagens não faltam, três pontos...



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aluno com a camisa assinada pelos amigos é bem fim de ano

Dez músicas para Campo Grande no modo aleatório

Tem rap sem palavrão que é bom. Mas censurar palavrão do rap, não.