Corinthians e Flu: melhores de 2012 tomam choque de realidade



Ruim nem é o Fluminense ser eliminado da Libertadores. Preocupante é o atual campeão brasileiro não ter jogado a mesma coisa que em 2012 praticamente em nenhuma partida. Essa pecha de ‘time de guerreiros’ já deu. Abel Braga parece ter ficado acomodado com o título nacional e, raciocinado, “se venci o principal campeonato nacional da América do Sul, a Libertadores está encaminhado”. E deu no que deu. O time taticamente foi muito mal, não vejo motivo para deixar Rafael Sobis no banco, prejudicado também pela falta quase rotineira de Deco e Thiago Neves.  Demitir o Abelão talvez seja prematuro. Mas, que o time precisa ser menos “guerreiro” e mais “arteiro”, isso precisa.
O estado ébrio do Tricolor Carioca, que perdeu uma grande chance de se Libertar da ‘virgindade’, também pode ser aplicado ao Corinthians.
Porém, no caso do Timão, o problema parece mais emocional do Tite com o elenco. Na linha, “estes caras me deram o título da Libertadores e do Mundial, não vou mexer no time”. E, sentou em suas convicções. E, ficou pelo caminho. Afora ter perdido taticamente para Carlos Bianchi, do Boca Juniors, é complicado deixar o principal reforço da temporada no banco de reservas. Ficar criticando o Pato pelos gols perdidos é fácil. Porém, tem de lembrar a falta de entrosamento e, no caso do empate de ontem com o Goiás ( 1 a 1), atuar em uma equipe remendada é complicada. Se não sacrificar ou mudar o esquema para “acomodar” o centroavante, o técnico vai ter duas dores de cabeça. Uma é correr o risco de ter a tática manjada. A outra é pior: administrar a vaidade toda vez que deixar um medalhão no banco. Em resolvendo estes problemas, Flu e Corinthians tem tudo para voltar ao eixo e brigar pelo título nacional e pelas vagas à Libertadores. Mas, é preciso meter o dedo na ferida.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aluno com a camisa assinada pelos amigos é bem fim de ano

Tem rap sem palavrão que é bom. Mas censurar palavrão do rap, não.

Educação nos EUA sob ataque conservador é mais do que um aviso