No Rock in Rio, panela velha é que fez comida boa. Isso é bom ou ruim?

O segundo fim de semana do Rock in Rio foi bem mais rock do que o primeiro. No final das contas, não há como negar que o festival é maneiro. Algumas bandas novas, umas coisas nacionais e  internacionais de gosto discutível. Em outros tempos, voaria um monte de coisas no palco, mas, a galera hoje em dia está mais pacífica.
Deixa a ranzinza para lá e vamos falar de coisas legais. Confesso que não deu para ver muito. Do que vi, seja ao vivo ou depois em flashes e tal, o show do Bruce Springsteen foi além das minhas expectativas. Showzaço para quem, como eu, não esperava muita coisa. A banda de apoio realmente dá um suporte e tanto e a voz do Bruce ainda continua quase a mesma. Ao contrário do Bon Jovi, que foi difícil aturar a voz de pato.
Não vi a do Metallica, mas Metallica é Metallica. Seek and destroy tudo meu irmão. Os que viram não se arrependeram. No último dia, foi legal ver os caras do Viper. E eu achei que a banda tinha acabado. Tudo bem que a forma física não é mais aquela, mas foi bacana ver que os caras fizeram um show justinho.
Assim como Metallica é Metallica, Slayer é Slayer! Sou suspeito né?! Um dia que sabe eu consigo ver eles ao vivo. Sei lá, vai que rola um Canta Metal MS ou um Noite da Seresta Slayer. Poderia ficar aqui horas e horas falando sobre Tom Araya e companhia. Para mim, foi o encerramento do festival. Depois veio uma banda que esqueci o nome. E, o Iron Maiden, com sua legião de seguidores bem antes de existir facebook e twitter.  Acho que a maioria deve ter ido contente para casa. Eu? Eu dormi antes. O Morfeu foi mais forte do que a banda e quando acordei os caras estavam tocando Fear in the Dark. É assim que escreve? Confesso que conheço muito pouco de Iron, derrotado pelo meu sono de Ferro. Mas, tudo bem, o grupo dispensa comentários.  E, até 2015 ou 2014, sei lá.
Resumo da história: Não interessa se os caras são coroas. O bom e o velho rock/heavy metal ainda é o que traz bilheteria boa. Isto é bom ou ruim?

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