Nesse Rock in Rio toca tudo. Mas, podia ter mais rock?

Sei, sei, festivais de músicas sempre têm um clima legal. Independente de quem se apresenta, o fato de estar todos juntos, numa só voz, numa canção, já é bacana.  E olha que na minha vida inteira acho que só fui em três e nenhum deste tamanhão: Skol Rock e um outro que esqueci o nome (RockAtiva, RockVerão?) em Campo Grande, e Ceará Music Festival, em Fortaleza.
Se me perguntarem, você não gostaria de estar lá na Cidade 40 graus, sim. Com certeza. Mas, puxa, pelo menos nesta primeira parte senti falta de rock.
David Guetta é legal, Alicia Keys canta bem, Third Seconds From Mars foi mais ou menos. Etc, etc. Nada contra, mas é chato ver Ivete Sangalo, Jota Quest no palcão. E, o Offspring espremido. Cara, o Offspring, que ao lado de Nirvana e Green Day, está entre as melhores coisas que surgiram no rock dos anos 90. O Offspring é tão sem moral que um dos convidados especiais no show feito no palco menor foi o baterista do Ramones. Só isso! Ramones, para quem não conhece muito, é como se fosse Beatles, Rolling Stones, para quem gosta de punk rock, no melhor estilo One, two, three, four!  
Aí, ontem à noite, a atração principal era o Justin Timberlake! O garoto é gente boa, um som dançante, mas não é rock. Poderia trocar o nome para Dance in Rio, ou POP in Rio. Sei, que é uma franquia, não tem como mudar. Quem sabe, melhora nesta semana. Sinceramente, nem sei quem vai tocar. Melhor assim, vai que eu me surpreendo.
Por enquanto, está meio chato. Ver concurso de street dance na cidade do rock é esquisito. Bom início de semana a todos, e desculpe o mau humor. Vou ver se escuto alguma coisa para desestressar. Que tal ‘The Kids aren’t alright’ do Offspring? 

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