Fim da re-reeleição no esporte. Como ficaria em MS?
Passou despercebida a aprovação do Projeto de Lei do
Senado (PLS) 253/2012, segundo o qual os dirigentes de entidades esportivas só
podem se reeleger uma vez, com mandatos que não ultrapassem quatro anos. Aprovado
nesta semana, o projeto do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) segue agora para
apreciação da Câmara dos Deputados.
A PLS diz respeito por enquanto apenas a entidades que
recebam dinheiro público – e, como lembrou Romário, não inclui a Confederação
Brasileira de Futebol (CBF), que é mantida apenas por recursos particulares.
Ainda é um primeiro passo, além dos nobres deputados, o
projeto ainda tem de ir para o senado. Mas, quem sabe emplaca.
E, vamos esquecer a CBF. Em Mato Grosso do Sul, a medida
seria salutar. Obviamente, a federação de futebol não é a CBF. Pois recebe
apoio do governo. Pelo menos na prática, com o dinheiro despejado pelo poder
estadual para bancar despesas das viagens dos clubes durante o Estadual de
futebol ‘profissional’. Vamos lá, gente, mudar às vezes é preciso. Arejar as idéias.
Não só no futebol. As principais federações têm em seus
postos de chefia dirigentes que ali estão desde o início do século. De memória,
creio que salvo exceções (tênis, natação, basquete), os demais esportes que
pululam em território sul-mato-grossense não têm mudança de direção há bons pares de anos. Certa vez, em conversa com um dirigente, que lamentava da falta
de apoio, recursos, recur$os, então porque não deixa o cargo. “Ah, mas ninguém
quer assumir a entidade, então eu continuo”. Estranho, não? Seria a velha máxima “Não te
gosto, mas não te largo?”
Cada um com seus motivos. E, meu voto de confiança de que
o projeto emplaque. Mas, será que vai mesmo?
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