O mundo nada encantado dos (das) laranjas
Só pai coruja para achar que isso parece o Mickey Luciano Shakihama |
Hoje de manhã, antes do
almoço, fui fazer o meu suquinho de laranja semanal acompanhado da minha
ajudante de dois aninhos. Minha filhota é craque em ajudar a atrapalhar. E, lá
foi ela subir na cadeira para espremer as laranjas, um pouco passadas. Não dá para negar que ela se
esforçou, mesmo o espremedor sendo daqueles que vem com um fio para enfiar na
tomada.
Aí fiquei pensando enquanto
ajudava a ajudante mini-mirim e cortava as laranjas para serem 'esbagaçadinhas'.
Vou fazer igual aquelas imagens que tem na internet que fazem do Mickey. Está
bem, como vocês podem ver, não ficou aquelas maravilhas.
Aí, neste meio tempo, divaguei
sobre o tanto de escândalos, propinas, falcatruas, golpes, que permeiam o país.
Como existem laranjas! Laranjinhas, laranja madura, laranja podre. E, tadinhas,
são espremidas até que se retirem todo o suco. Pronto, cumpriram o seu papel!
Deve ser mais ou menos assim
que funciona os esquemas. O ou a laranja é necessária enquanto der suco. Depois
vai para o esquecimento. Se bem que, às vezes, azeda. Aí a culpa pode respingar
para todo lado.
Ah, pelo menos o nosso suco
ficou bom. Meio com gosto de laranja passada. Mas nada que um ou dois cubos de
gelo não resolvesse. E, o melhor, deixou
a minha ajudante satisfeita. E nem precisei por a culpa na laranja.
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