Balanço das Confederações
Show bem brasileiro Reprodução/Twitter |
A Copa das Confederações no
Brasil foi marcada dentro de campo pela campanha da seleção nacional. A equipe
comandada por Luiz Felipe Scolari foi vencendo os seus adversários, à medida
que ganhava a confiança dos torcedores e dos críticos.
Invicta, Neymar, Fred e Júlio
César foram os que mais brilharam individualmente. Mas, o mérito do técnico
brasileiro foi dar padrão tático à equipe. A ponto de aplicar uma surpreendente
goleada sobre os campeões mundiais por 3 a 0.
Mas, o torneio não viveu só
das atuações de Neymar e companhia. O jogo de sete gols entre Itália e Japão
foi um dos pontos marcantes da competição. A partida, com direito a duas viradas,
brindou a torcida que foi à Arena Pernambuco, no Recife.
A alta média de gols do
torneio foi impulsionada pela presença do simpático elenco taitiano. O
representante da Oceania formado por jogadores amadores chegou ao Brasil por
terem conquistado um título depois de vencer na final o desconhecido Ilhas
Caledônia. Nem as derrotas por 6 a 1 para a Nigéria, 10 a 0 para a Espanha, e 8
a 0 para o Uruguai, tiraram a felicidade, quase que turística, dos taitianos
estarem no país. Ao fim da jornada, a seleção do Taiti desfraldou uma faixa
ainda em campo no Recife: Obrigado Brasil.
Fora das modernas arenas das
seis cidades-sedes, os protestos roubaram as cenas. Além das falhas na
estrutura, principalmente quanto aos transportes, os torcedores, sobretudos os
estrangeiros, reclamaram das vias de acesso, e do serviço deficiente dos
voluntários. A dificuldade na fluência da língua inglesa foi tão gritante, que
a Fifa promete “resolver” o problema até o Mundial de 2014. A entidade que
organiza e controla o Mundial terá outra questão mais séria a solucionar: o
problema na entrega dos ingressos. Filas e desorganização na distribuição dos
bilhetes comprados antecipadamente transformou-se em dor de cabeça para a Fifa.
Exclusivamente, pois, pelo menos nisso, os brasileiros passam ao largo.
Então, com sucesso do Brasil dentro de campo, e
fora dele nem tanto, é que o evento-teste terminou. Agora, é agüentar para o
“imagine na Copa”. Até 2014OBS: A versão resumida do texto foi publicada na edição de hoje do Caderno Dez de O Estado MS
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