Atlético-MG na final e a mania de dizer que foi sorte, fé. E o trabalho?
Esse Cuca...'Quanto mais eu trabalho, mais eu tenho (sorte)'
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‘Ronaldinho concentrado 5 dias não é fácil’. A declaração
do presidente Alexandre Kalil dá a dimensão de como o Atlético-MG levou a sério
a semifinal contra o Newell’s Old Boys. Mais um jogo histórico para os
atleticanos e, para quem gosta de futebol.
A difícil classificação se deu nos detalhes. E, não nesta
conversa de sorte, fé, que o técnico Cuca, sem querer, acaba exalando. O Galo
Mineiro está na decisão, inédita para a história centenária do clube por
méritos.
Vamos os detalhes que fazem a diferença
1 – Comprometimento: nenhuma declaração por parte do
elenco que desse munição aos argentinos
2 – Goleiro Victor catou muito. Sim, mas antes de decisão
por pênaltis, integrante da comissão técnica deu as dicas de como cada um dos
jogadores do Newell’s costumava cobrar a penalidade máxima. Já que na fase
anterior, o NOB classificou deste modo.
3 – Cuca corajoso: quando vi deixar o campo a dupla
Tardelli e Bernard, eu e uma pá de gente pensou a mesma coisa “que raios de
mudança é essa?”. Esta é a diferença de quem acompanha o dia a dia do elenco,
no caso o técnico, da gente, às vezes especialistas, mas muitas vezes, meros
palpiteiros. Resultado Guilherme marcou o gol de empate e, ao lado dele,
Alecsandro não desperdiçaram as cobranças.
4 – Ronaldinho Gaúcho: questionável a cobrança em cima do
camisa 10. O passe para o primeiro gol foi dele, e, sob toda a pressão, bateu
com precisão o último pênalti da partida que foi parar no fundo das redes. “Sem
exageros, participei de uma cobrança de pênaltis na Liga dos Campeões. A
pressão é grande, e já vi jogadores sentirem ânsia de vômito naquele caminho
entre o meio de campo até a marca do pênalti”. Frase do comentarista Belletti,
que como jogador foi campeão da Liga dos Campeões da Europa.
5 – Ah, e soube reajustar a equipe depois do
apagão de dez minutos no segundo tempo. Antes que digam que a parada beneficiou
o Galo, vale lembrar o óbvio: os dois técnicos tiveram o mesmo tempo para
orientar a equipe. Ou não?
Lógico, se tivesse perdido, tudo seria diferente. Mas, já
disse o sábio uma vez: ‘o se não entra em campo’. Parabéns, Galo!
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