Não é por 50 centavos, é pela honestidade
Seria para ser a regra, mas é
exceção.
Sabadão à noite, programa
familiar e com os amigos: sobaria (em Campo Grande, termo quase que sinônimo de bar e restaurante).
Antes de adentrar ao
restaurante/sushissaria, na entrada, o pedido clássico para ter o seu carro...cuidado!
Beleza. Ajudo o setor produtivo noturno cuidadores de carros/flanelinhas
autônomos.
Depois de mais uma noite
gastronômica, hora de se despedir do casal de amigos, ajuntar os filhotes e
partir de volta para o “apertamento”.
Poucos metros para entrar no carro, trocados
para o flanela. “Obrigado... obrigado...boa noite... valeu...”
Ele atravesssa a rua para
atender outro cliente. Do nosso lado, meu filho encontra uma moeda ao lado do
meio-fio. “Amigo, tem uma moeda aqui no chão. É sua?”
Se não for, vai ser,
penso eu, não vai recusar 50 centavos. Ainda se fosse a raríssima moeda de um
centavo, cinco, dez, talvez 0,25.
“Não, não é minha não”. Como? “Não
fui eu que deixei cair”. Rapaz, isso que é ser honesto. Ao meu filho, restou a
solução de ficar com a moeda de “brinde”. Legal, né?!
E tem tanta gente sem valor que prontificaria em
proclamar ser dono de qualquer coisa “perdida” que tivesse valor. Este texto
talvez pesará muito pouco, eu sei. Mas, não foi por 50 centavos, foi pela honestidade. Tão valiosa, e esquecida nos dias de hoje.
Boa semana a todos.
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