Fiquei meio de lado em Cantos de Encontro
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Camtos de Encontro em Campo Grande Luciano Shakihama |
“Chamem os seus amigos e os inimigos, quem não gostou”. Desta forma Naira Carneiro, líder do elenco e diretora da peça Cantos de Encontro encerrou no fim da manhã de sábado a apresentação. Cenário bonito, Parque das Nações Indígenas dispensa apresentações (sem trocadilho), clima bom, mas, a peça do grupo vindo lá do Distrito Federal empolgou mais ou menos.
Os prós: além da apresentação ter
sido gratuita, iniciativas como esta são sempre bem-vindas por sinal, méritos
pelo fato de o grupo teatral trabalhar com músicas autorais. Interessante sair
da área de conforto e tentar coisas novas. Os instrumentos também são
interessantes, ainda mais para a criançada, pouca habituada a objetos musicais
que não seja guitarra, violão, e bateria.
Os nem tão prós: A peça
calçada em canções musicais e histórias que envolvem o imaginário dos
instrumentos que ali estão com elementos, por exemplo, as estrelas, parece que
não decola. Vai ver que deve ser o objetivo da peça o clima morninho, jeitosinho,
ancorado nas vozes calmas do elenco. Um momento quase que contemplativo, mas,
precisava ser tão contemplativo assim?! O
texto por vezes, fica difícil de ser assimilado...pelas crianças, que talvez
também esperavam por uma interatividade maior.
Porém, entretanto, todavia,
amigo que estava lá lembrou de uma coisa que sempre tem de levar em
consideração: fazer peça (ainda mais musical) para criança é difícil. Seja qual
idade a criança tenha: 2, 3, 8, 18, 38, 48 e por aí vai. É isso aí.
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