No basquete, a criatura bateu o criador

Argentino Rubén Magnano é o cara do basquete brasileiro
Crédito: Daniel Ramalho/Agif/COB

Hablas espanhol? Pero que si, pero que no... Entonces vamonos a los factos.
Em português mesmo.

O Brasil de Nenê foi longe de ser hilário, e os Marcelinhos não fizeram nem pão e vinho.
Mas no basquete, a Scola argentina vai muy bem, gracias. Derrotou a equipe nacional por cinco pontos de diferença aos olhos do técnico da seleção, o argentino Rubén Magnano. Fico imaginando qual o sentimento do treinador em ver o time do seu país contra a equipe que ele comanda. Com certeza, um pouco de orgulho.
Calma, calma, não vou cair nessa de que ele entregou o jogo porque é argentino. Ou que deve ter ficado feliz. Nada disso. Mas, o lance do orgulho é pelo fato dele ter alçado os hermanos Manu Ginobili, Scola e companhia a um nível excelente de basquete. Foi Magnano (ou Magnânimo?) que esteve à frente da Argentina quando a equipe historicamente derrotou o Dream Team em Atenas-2004, e que foi bronze em Pequim-2008. Se fosse você, vai me  dizer que não teria uma pontinha de alegria por ver a sua criatura andar tão bem com as próprias pernas.
Ao Brasil, Magnano já fez muito. Não esqueça, com a seleção, ele já derrotou a criatura no Pré-Olímpico em sua casa. O que ajudou o país voltar aos Jogos Olímpicos. Coisa que não acontecia desde a era Oscar. E, melhor, para nós, já renovou até o Rio-2016. Quem sabe, será chegada a hora da revanche?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aluno com a camisa assinada pelos amigos é bem fim de ano

Dez músicas para Campo Grande no modo aleatório

Tem rap sem palavrão que é bom. Mas censurar palavrão do rap, não.