A (falta de) educação em nossa vã filosofia

Viviane Mosé, filósofa, e parece, gente boa
Crédito: Gustavo Pellizon


Hoje de manhã, vi o noticiário sobre a (falta de) Educação no Brasil. Acabou de sair o estudo do Idébil, ops Ideb, que comprova que a qualidade do ensino está muito fraco, que isso influi em todos os setores, que isso, que aquilo e blablabla.
Aí eu fiquei com isso na cabeça e queria escrever algo que fugisse dos clichês. É difícil. Meu Q.I. deve ser igual audiência de documentário na tevê aberta. Baixíssimo.
Mas, eis que surgiu uma luz!
O chefe da editora Trip, Paulo Lima, em sua coluna quinzenal na Istoé, falou sobre a filósofa Viviane Mosé. No meu Q.Ignorante, jamais havia sequer falado dela. E, depois da sutil propaganda do Paulo Lima, que por sinal é um destes caras que sou fã por tratar muito bem a nossa língua portuguesa, confesso que vou tentar obter mais informações sobre a Mosé.
Leiam só, o que ela disse:
"No século XIX ninquém queria estudar no Brasil. Mas na década de 50 tínhamos uma escola pública com aulas de língua, filosofia e música. Com a industrialização, a escola ganhou forma de uma fábrica: a vida fragmrntada como em uma linha de montagem."
"A escola brasileira tem currículo chamado de grade e matéria chamada de disciplina. A escola brasileira reproduz passividade, decorando dados dados em que estão em qualquer celular"
Tem poder quem agrega. Tem poder quem produz conteúdo. Isso vem colocando em questão até os poderes econômicos. O mundo quer que o Brasil lidere, mas nós não temos liderança para isso. A diferença só é possível no mundo com uma sociedade que elabora, que sente e digere. O Brasil é o país da diferença, apesar de nossa educação castradora".
Achei muito bacana compartilhar com você. Depois, se gostou ou não, pode comentar, sem problemas

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