Chora não, esse é o ideal olímpico ideal

Daniel Ramalho/Agif/COB

Quando o barão francês Pierre de Coubertin teve e conseguiu promover a primeira Olimpíada dos tempos modernos em 1896, na Grécia, certamente não teve a ideia da dimensão do que se transformariam os Jogos Olímpicos.
Esse negócio de ideal olímpico, congraçamento entre os povos, é tudo muito bom, tudo muito bem, mas que o importante é competir já foi. O importante ‘era’ competir.
Daí você vê o choro deslizando livre no rosto desta gente de corpo são e, alguns, de mente nem tanto. É pressão de todo o lado e também da atleta em si mesma. Inclusive eu me pego com esse pensamento medalhístico. Lógico, cria-se uma expectativa grande, a gente quase sempre tem a mania de achar que o adversário sempre é mais fraco. Mas, não é por aí.
Em cada atleta há o desafio de fazer o melhor. O caboclo não espera às vezes a vida inteira uma chance desta para jogar fora. Exceção ao pessoal do badminton que perdeu de propósito e a galera dopada.  
Portanto, vamos louvar o esforço dos brazucas. Sei que a gente tem um nível de exigência muito alto, essa coisa até inconsciente de querer pertencer a elite em que reside EUA, China entre outros que investem mesmo em esporte, mas poderíamos fazer um exercício de cobrar resultados com moderação. Afinal, já diz o ditado, é errando que se aprende.

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