Vá ao teatro sem medo de entrar pelo Cano

Tudo bem, a foto é antiga, mas o espetáculo é o mesmo
Marcelo Dischinger/Divulgação

Para quem gosta de percussão ou um som "diferente", a peça Cano é uma boa pedida.
Eu gostei bastante. E olha que, no começo tinha tudo para sair com uma má impressão. O espetáculo começou com quase 30 minutos de atraso e para quem levou dois filhotes, meu caso, sabe que é meio complicado enrolar a criançada até a entrada ao teatro ser liberada.
Mas, no palco o que se viu e ouviu foi muito legal. O trabalho do Udigrudi Circo Teatro, do DF, é bem interessante. Em uma hora, o trio com Luciano Porto, Márcio Vieira e Zé Regino (que substitui Márcio Vieira) faz um show literalmente desencanado, com uma boa pintada circense e uma ótima seleção musical. O som que eles tiram dos PVCs, conexões, garrafa pet, de uns metais é bacana.
Na minha opinião super leiga, os pontos altos são os pontos que devem ser os pontos alto mesmo: o tambor e a parte final.
Quem tiver filho pequeno também vale a pena. Os caras deixam o público subir ao palco após o espetáculo e a criançada se diverte no "parquinho sonoro", como definiu modestamente um dos atores/instrumentistas/palhaço Luciano Porto.
A segunda e última exibição será hoje à tarde, em Campo Grande, no teatro Glauce Rocha.
Eu recomendo. O que não quer dizer muita coisa. Então vá, mesmo que for para me contrariar.

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