Há dez anos no O Estado MS. Turco, a ‘culpa’ é sua



Era junho de 2003, quando fiz minha primeira matéria no jornal O Estado MS. Lembro como hoje. Era um domingo, dia da semana em que geralmente acontecem as coisas no mundo esportivo.
Puxa, foi muito legal. Reencontrar uma velha conhecida: a editoria que mais gosto (jura?), e que dubiamente costumo dizer que trabalho só por esporte.
Lembro também da primeira edição do caderno Dez, que, graças ao empenho de muita gente está até hoje, toda segunda-feira.
A capa do suplemento foi o jogo entre Cruzeiro e Vasco pelo Brasileirão. Morenão apinhado de gente, eu lá, repórter, quase que um intruso, acompanhado por gente do quilate de Silvio Andrade e Nelson Urt. Foi de arrepiar.
Fizemos um ótimo trabalho. Sem modéstia. E, principalmente por termos dado conta do “desafio” dado pela chefia da redação da época.
Depois vieram muitas outras emoções: Liga Mundial de vôlei, Nacional de vôlei de praia, Torneio Nacional de Tênis, Eliminatórias da Copa no Morenão, Mundial de Motocross, amistoso de futsal com Falcão em quadra, apresentação mestre do xadrez Karpov em Campo Grande, etc.
Inúmeros campeonatos estaduais (a mais emblemática foi a do Cene que ganhou o torneio por pontos corridos e não havia a taça de campeão no estádio), denúncias, fatores extra-campos, e, outras cositas más.
Hoje, permaneço em campo. Dez anos. Na redação, há os que brincam e dizem que, se eu sair um dia, levarei uma das rotatórias da gráfica como pagamento. Maldade.
Só quero seguir fazendo o meu papel. Às vezes mais animado, ás vezes um pouco desacorçoado. Mas, sempre por esporte.
É isso aí. Obrigado a todos. Mas, mais obrigado, mesmo, a quem me deu a chance, indicou e ‘bancou’ o meu nome, e, também por isso, é um cara que sempre vou considerar pacas: Luiz Felipe Carneiro, mais conhecido como Turco. Daquelas pessoas que você se sente sortudo por conhecer.   
Se, por acaso, ele ler estas mal-digitadas linhas. Vai entender a imagem abaixo.
Que ele, editor, “doou” para a editoria há dez anos. E o repórter aqui conserva em uma das gavetas da mesa. Tudo bem, está meio rasgadinho, mas está aqui!
Vai ver que é uma forma de sempre marcar presença e me dar uma mão. Valeu mesmo. Agora, vamos para mais uma jornada esportiva.
Aê Turco, lembra?
Reprodução, mesmo

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