O bom livro de papel é eterno. Os altos preços também?!
Sou da corrente que defende a leitura
de um bom livro, independente da idade. Melhor que TV a cabo, rede social
internet, celular etc. Conhecimento é uma coisa que ninguém tira de você, já
dizia meu pai. Por isso tem de estudar e, claro, ler também.
Ás vezes vou aos sebos da
cidade procurar algo que ache bacana para dar de presente. E, adoro, quando meu
filho aproveita e me pede um. Nem que seja para saber mais sobre o signo dele,
influenciado pelo, quem diria, desenho Cavaleiros do Zodíaco. Pelo menos vai melhorar o seu vocabulário. E, como é no sebo, o preço sai em
conta.
Aliás, o sebo é um bom refúgio
para fugir dos altos preços dos livros. Ou o único, quem sabe. E, mesmo lá, os
mais procurados ou os raros são de valores acima da média. Livro no Brasil
sempre foi caro. Desde quando meus pais compravam para nós os da coleção Vaga
Lume. Mas, achei que com a estabilidade da economia e a concorrência, o preço
iria cair. Entretanto, o otimismo não passou da dedicatória.
Vejo campanhas para reduzir
IPI, IPTU, Ipi IPI hurra, Energia, telefonia. Tudo muito bom, tudo muito bem, então
porque não pegar carona e incluir o livro também. Sei lá, pelo menos um incentivo
para os autores nacionais, já seria positivo. Quem sabe, esticar também aos
clássicos.
Deixo bem claro, a ideia não é
de modo algum diminuir o valor de quem escreve. E, sim, reduzir os preços para
tornarem a leitura mais acessível. Lógico, as coisas não são tão simples assim.
Às vezes é somente um devaneio de quem acha interessante este montão de
Crepúsculos, Hobbits, 40 tons sendo vendidos a sei lá quantos reais. Porém, lamenta que, mesmo assim
se lê tão pouco, independente da qualidade, por não ter condições de pagar o
preço por conhecimento.
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