Ary Vidal, obrigado por ter feito eu gostar um 'poucão' a mais de basquete
Eu tinha dez anos mas não esqueço a final da
Indianápolis. Assistindo pela televisão, a então TVE, não lembro quem era o
narrador, mas do jogo não esqueço. Dia 23 de agosto de 1987, no território em
que nasceu o basquete (por um certo John Naismith|), os norte-americanos com jogadores que viriam a atuar na
NBA, entre eles David Robinson , ídolo do San Antonio Spurs e integrante do
futuro Dream Team, passeavam em cima da seleção brasileira.
Era final do Pan-Americano, e naquela época, não passava
jamais na cabeça dos donos do basquete perder a decisão. Fim do primeiro tempo,
14 pontos de diferença e eu só esperando acabar o jogo, desanimado. Mas, sei lá
porquê não fui fazer outra coisa. Eis que no segundo tempo, a diferença que chegou a 23, mas o Oscar começa a
acertar uns arremessos de três pontos. A cada cesta um grito do Mão Santa. E, o
adversário parecia não acreditar em uma improvável virada. Ao lado de Marcel, Cadum, Gerson, Pipoca, Guerrinha, Israel entre
outros, Oscar seguiu acertando tudo. Quando os americanos acordaram, já eram:
120 a 115. Na minha cabeça, a maior vitória do basquete brasileiro. E um dos
maiores feitos que vi no esporte nacional.
Puxei da memória de criança este fato apenas para
homenagear o técnico Ary Vidal, que, dizem alguns, no intervalo desta partida,
deu uma bronca em seus comandados e antes do jogo recomeçar bradou: “Vão lá e
joguem!”.
Obrigado senhor Ary.
Aos 77 anos, Ary Vidal agora vai descansar. Ele merece Crédito; CBB |
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