'Rapaz, prefiro nem pensar', me diz o corintiano


Manhã de quinta chuva em Campo Grande. Aproveito para fazer uma poda meu cabelo. No pequeno salão, a dupla Feliciano “Coxinha”, que faz minha cabeça desde garoto, e Cláudio. Este último, com jornal na mão, entra na conversa. Ele exita mas descubro que, no mínimo, nutre uma paixão corintiana.
Seu depoimento: “Assisti o jogo de ontem em um bar que o dono era santista. Quando saiu o gol do Santos, tinha um santista chato, mas chato. Dizem que corintiano que é chato, mas santista também é. Ele saiu no intervalo e disse, Santos 3 a 1! Rapaz, no segundo tempo, o Corinthians fez o gol. Tava lá o deputado (por opção deste blogueiro, não será citado o nome, sei lá, não vale a pena), que pegou a bandeira do Santos, enrolou e mandou o dono guardar (aos risos)”.
Ele se empolga e a conversa segue na esportiva, mas com fair play, sem empurrar gandula, nem fazer cera para o tempo passar.
Provoco: “E aí, vai ser campeão?  
Cláudio: “Rapaz, prefiro nem pensar. Prefiro nem pensar”
Provoco: “Outra chance dessa só daqui a 100 anos, hein”
Cláudio: “Aí também não. Nem fale uma coisa destas”

Fim de papo: Caso não haja nenhuma navalhada, ou barbeirada, a espera centenária corintiana chega ao fim no dia 4 de julho.

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