Pobre nação, pobre Flamengo


Você se espantaria se um dia o Boca Juniors ficasse longe das disputas por títulos? E o Real Madrid, o Barcelona, o Manchester United, o Bayern de Munique? Seria estranho né.
No Brasil, qualquer estrangeiro que gosta de futebol não entenderia o que acontece com o clube de maior torcida do país. Talvez nem os torcedores entendam. Vai ver, nem a diretoria entende a dimensão do estrago que está fazendo.
Em tempos de massificação, marketing, e todas essas coisas que fazem as alegrias de qualquer mesa redonda, o Rubro-Negro patina e vai perdendo o bonde da história. Deveriam escrever o manual de “Como desmoralizar um clube – De favorito ao título de 2011 ao fracasso geral de 2012”.
E esse time “comandado” por Joel Santana causa um enorme sentimento de frustração. Primeiro, dizia que a culpa era do Luxemburgo. Depois do Ronaldinho. E, agora a culpa é de quem?
Na verdade, o Flamengo esqueceu de como é ser Flamengo. Todo clube tem seu estilo de jogar. O que mais me agrada é caracterizado pela técnica e pelo gosto de atacar. Para o torcedor rubro-negro deve ser horrível ver o time com tantos homens de marcação. Jogo sem inspiração, uma equipe sem alma. Mais horrível ainda é ver que o esquema não funciona. A defesa sofre gol jogo sim, jogo não, jogo sim, jogo sim.
A atual cara do Flamengo
Crédito da foto:
Maurício Val/VIPCOMM
O que é feito fora de campo reflete-se dentro dele.  Frase óbvia. Mas, aos dirigentes do principal time do País, o simples é muito difícil de ser feito. E, mesmo assim, tudo é festa. Pobre nação.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aluno com a camisa assinada pelos amigos é bem fim de ano

Dez músicas para Campo Grande no modo aleatório

Tem rap sem palavrão que é bom. Mas censurar palavrão do rap, não.