Corinthians na final? Muricy, Neymar e o enigma da marcação
Confesso que assisti mais ou
menos um terço do jogo de ontem. Sabe como é, né, campo-grandense não resiste a
um churrasco e, assim, acabei assistindo apenas uns 15 minutos do primeiro tempo,
e o que rolou após o apagão do segundo tempo.
Pelo que foi dito, e do que vi
durante o dia após o jogo, a situação para o Santos é, no mínimo,
desconfortável. No primeiro tempo, o time comandado por Tite parecia que jogava
em casa, e os anfitriões, nervosos e com Ganso e Neymar apagados. No segundo tempo,
ancorado após o belo gol de Sheik, entrou em campo o Sport Club Chelsea
Paulista. Maduro, e mesmo após o Sheik ter decidido curtir a festa mais cedo, aplicou
uma lição nos Meninos na Vila e saíram com metade do caminho percorrido.
Quarta-feira que vem, um
empate põe o Corinthians perto da final. Aliás, se o duelo brasileiro é mesmo a
decisão antecipada, como muitos dizem, o Timão está pertíssimo do título
inédito. Invicto, com uma defesa irrepreensível até o momento, vai
classificando-se merecidamente.
Do outro lado, uma semana para
Muricy e Neymar reverem seus conceitos. Bem marcado, o moicano pouco rendeu. E
cansou. A questão não é como o craque vai se virar para sair da alça de mira
dos cães de guarda corintianos. E, sim, cabe ao técnico armar um esquema em que
seus jogadores abram espaços para o seu camisa 11 brilhar ao lado de Ganso. Se
obterem sucesso, a segunda parte do duelo pode ter um final feliz para os
praianos. É esperar para ver.
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