Final de Libertadores. E dá-lhe chauvinismo


Final de Libertadores entre time brasileiro e outro de qualquer outro país é sempre a mesma ladainha. “O futebol argentino (principalmente) ignora o brasileiro”, “Eles são arrogantes”, e deita o bairrismo/provincianismo/chauvinismo e outros ismo. “O Boca não é tudo isso. O La Bombonera não mete medo em ninguém. Quem é Riquelme?”
Daí, torcedor, e muitos da imprensa, entra na pilha. Inclusive este que vos fala. Por dever do ofício, fui dar uma espiada no site do Boca Juniors na segunda-feira (reprodução acima). Tal e qual minha surpresa: entre as principais notícias do site boquense, time seis vezes campeão da América, matéria sobre o Corinthians. Sobre a importância do título para o clube brasileiro, e aquilo que a gente, do lado tupiniquim, já sabe. Sinal de respeito, bacana.
 Enquanto isso, no site do time paulistano, nada. Nenhuma linha do adversário.  E agora, quem olha o próprio umbigo?  Isso não é de hoje, talvez faça parte da cultura nacional de menosprezar o adversário. Mas, do mesmo jeito que pedimos respeito e consideração, a recíproca deveria ser verdadeira. Aliás, seria interessante dados do adversário. Quem leu o clássico livro A Arte da Guerra sabe. Conhecer o inimigo e as suas armas é fundamenta. Concorda?
Em tempo, meus palpites para os dois jogos: Boca 0 x 0 Corinthians na Argentina.
Corinthians 1 x 0 Boca. Título inédito garantido e terceira conquista do país. Com todo respeito aos hermanos, claro.

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