Segunda temporada evidencia Wandinha tão perto tão longe da Família Addams

Jenna Ortega não decepciona como Wandinha/Wednesday
A segunda temporada de Wandinha, ou Wednesday, entrega o que promete para quem acompanha as peripécias da personagem inicialmente marcada por Christina Ricci nos filmes da década de 90 que deram origem a uma pá de coisa.

Lembro que tinha até máquina de fliperama (o “pinball”). Sei porque joguei. Pinball é bem legal.

Agora, na Netflix, Jenna Ortega protagoniza a filha famosa da Família Addams. Desnecessário dizer que a direção de Tim Burton já funciona como um divisor. Quem não é adepto às suas “estranhezas”, melhor deixar quieto. Embora acredite que seus longas estão em patamar acima.

Wednesday tem pontos legais e é entretenimento bacana. A segunda parte da temporada deste ano sobe bastante o conceito. O episódio da troca de personalidades entre Wandinha e Enid (Emma Myers, em atuação tão boa quanto a de Ortega), serviu de esteio para a dupla mostrar que não está para brincadeira.

Aliás, é latente o quanto as personagens femininas dominam com propriedade a temporada. Evie Templeton (Agnes DeMille), Morticia Addams (Catherine Zeta-Jones), Capri (Billie Piper), Françoise Galpin (Frances O’Connor) – entre outras – parecem bem à vontade. Isso é bem legal. Na maior parte dos oito episódios, as confusões acontecem em ambiente cuja escola lembrou um misto de Malhação e Harry Potter.

Capri (Billie Piper) virou minha queridinha da série

Do lado masculino, nada contra Luis Guzmán, porém, não entendi. Vai ver, sou bem fã de Raul Julia, e, se Anjelica Houston foi representada por alguém que a lembrava como Morticia, qual a razão de abrir mão de algum ator que tivesse mais a ver com Raul Julia (falecido em 1994).

Quiçá talvez seja o único ponto realmente discordante da minha parte. E daí, né. Imagino nem fazer parte do público-alvo da bagaça. Bora lá, sem mais reclames.

Tudo bem, a série fica cada vez distante das famílias Addams do passado. O desgarramento promete aumentar. Enquanto isso, vale a pena assistir Wandinha e companhia. O desfecho é interessante, e a trilha sonora idem. Rola versões instrumentais de sucessos como Zombie, Sweet Dreams, e por aí vai.

Ah, claro, Mãozinha é show à parte.

É isso. Curtiu? Tudo bem.


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Comentários

  1. Preciso ter tempo e coragem de assistir para ver se posso liberar para minha filha ou não. A primeira temporada foi vista na casa da avó paterna dela sem o meu consentimento e fiquei fula da vida.

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    1. Não entendi se você ficou fula com a avó, a série, ou ambas? Mas, em todo caso, é melhor mesmo dar uma espiada antes.

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