RAP de Las Hijas de la Alquimia é a dica que brota de América del Sur

Stefanía, a B-Girl, e Ingrid são Las Hijas de la Alquimia na feira Ziriguidum, Campo Grande MS
 O rap da paraguaia Ingrid Fernández e da argentina Stefanía Ramos é a dica de som da vez. Juntas, fazem o Las Hijas de la Alquimia. Tô ligado que tá meio atrasado, vai assim mesmo. Fue malo.

O duo teve origem em 2019, em Ciudad del Este, e carrega con ellas a influência da Tríplice Fronteira. Na ideia de elevar o rap feminino, a dupla faz um trabalho legal. Por vezes alia as letras de cunho social com base dançante. Como na mais conhecida, Salsurri, de Sanarte 2021.

“Aunque me arresten - Mesmo que eles me prendam

Aunque me muera - Mesmo se eu morrer

Kuña Mbarete aboliendo toda miseria - Kuña Mbarete abolindo toda a miséria

Tienes algo que decir? - Você tem algo a dizer?

Esto es mi salsa (esta es mi salsa)

Para quien lo sienta (pa′ quien lo sienta)

Vengo a expresarme (vengo a expresarme) - Eu venho para me expressar (eu venho para me expressar)

Através das letras”

Com um álbum, em EP e um single, Ingrid e Stefanía já ganharam espaço considerável. O trampo de Las Hijas em Ciudad del Este foi parar na Junta Municipal para que o projeto "As Filhas da Alquimia" seja declarado de interesse artístico-cultural do local.

Lá como cá, o reconhecimento geralmente vem de fora para dentro. Nem sabia, mas las chicas participaram também dos Jogos Pan-Americanos Júnior, que rolou em Assunção este ano. Bacana.

Com o rapper Tekovete, vem Moambue, faixa em que a influência guarani dá as caras. Lembrei um pouco do som do Marin, from Jaguapiru, trampo que já foi alvo dos pitacos deste bloguinho. Quiser conferir, clique aqui.


Olha só, o melhor é escutar. Ficará meio que muito estranho eu falar em cima das músicas. Las Hijas são diretas e, mesmo em espanhol, entende-se muy bien boa parte. Gostei do Sanarte, mas Ánga Mestiza também manda bem. Enfim, vale uma peneirada e passada no geral.

Deixarei só mais esta, Libre Expresión

“Rap contra todo opresor en esta revolución

Libre de expresión

Woah woah

Rap para poder expresar, esta mi necesidad

Voy en busca de equidad

Woah woah

Rap para despertar

Esto, esto acaba de empezar”



Ah, não posso deixar de dizer que conheci o som das chicas na Ziriguidum. Pois é, em Campão, na faixa - roubando a cena na noite na praça do Preto Velho - Ingrid Fernández, Stefanía Ramos, o DJ (perdão, não sei o nome), e a B-Girl (perdão II), fizeram un trabajo de equipe que só me faz pensar: “imagina esse rap com estrutura e divulgação à altura...vixe..”

Ritmo e poesia, América do Sul, é preciso olhar para dentro. Umbigar.

Deu. Fica a dica

Curtiu?

Entre em contato comigo. Pode ser para trocar ideias ou apoiar de alguma forma.

Se achar que vale, faz um PIX com a quantia que considera justa. A chave é o e-mail: blogdokisho2@gmail.com

Me ajuda e me anima a seguir por aqui. Em vários sentidos.


Brigadão. Abraço

Nas redes, estou em

Instagram – https://www.instagram.com/lucianokisho77/

X/Twitter - @KishoShakihama

Threads – lucianokisho77

Blue Sky - https://bsky.app/profile/lucianokisho.bsky.social







Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aluno com a camisa assinada pelos amigos é bem fim de ano

Se gosta de Ney Matogrosso, bom ir logo ao cinema

Música clássica em Campo Grande dá bom sinais. Eu acho...