Natasha Lyonne e Carrie Coon seguram As Três Filhas


As Três Filhas entrega o que se espera dele. Um drama familiar que tem Natasha Lyonne e Carrie Coon a darem um peso a mais no filme lançado no Brasil em 2023 e dirigido por Azazel Jacobs. 

Se não assistiu, o longa de 1h40 parte da fita que três irmãs se encontram em um apartamento em Nova Iorque para cuidar do pai, cujo estado de saúde tá mais pra lá do que pra cá. 

O apê é da família, e a moradora oficial é Rachel, interpretada por Natasha. Gosto do trabalho dela desde Orange is the New Black, depois Boneca Russa. 

Rachel seria a irmã que “não deu certo na vida”. Sinceramente, sua voz que parece sempre rouca aliada à atuação sempre causa alguma reação. Não sei se é pra achar engraçado, eu rio às vezes. Ela é diferente, né. 

As três meio que se revezam para cuidar do pai, na real Rachel prefere ficar mais de fora do rodízio.

Essa é apenas uma das situações que gera conflito entre elas. Sobretudo para Katie, a “líder” das sisters. Carrie Coon tem atuação bem legal e ajuda a carregar o filme junto com Lyonne. As crises e discussões com as demais são prato cheio para sua atuação.  

Fecha a trio, Elizabeth Olsen, que vive Christina, aparentemente a irmã que possui a vida mais perto do “ideal”, se dá bem com o marido e tem uma filha. É só carinho.

As Três Filhas tenta retratar a dificuldade de cuidar do ente querido em meio às mágoas do passado.

Os estilos diferentes de vida de cada uma afloram na medida em que os dias passam e obrigam elas a conviver sob o mesmo teto, e potencializam as chances de lavarem a roupa em discussões. 

A direção de Jacobs não consegue dar aquele salto que divide uma produção, digamos ok, da que você fica pensando nela depois que sobe os créditos. 

Se gosta desse tipo de produção, pode assistir tranquilo. Por outro lado, assistir Natasha Lyonne e Carrie Coon pode valer a pena.  

Fui rigoroso? Diz aí, se quiser. 

Obs: caraca, esqueci de citar talvez o lance mais aleatório pra mim, no filme.  Rodrigo Amarante na trilha sonora. Surpresa bacana, eu acho.

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*Post atualizado às 10h14 de 31/1 para incluir a observação musical.

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