E Machos Alfa segue sua desconstrução em várias direções
Difícil maratonar algo. Geralmente vejo no máximo dois episódios de uma vez, daí demoro a terminar.
Até por isso, ultimamente optei por filmes e tal. Porém, ao logar a bagaça e dar de cara com a terceira temporada de Machos Alfa…virei a noite tomada por uma “ansiedade tóxica” de saber em que desembocaria a temporada de Raúl, Pedro, Santi e Luis.
Nestes últimos dez episódios criados por Alberto e Laura Caballero a desconstrução continua. E, não só do machismo. Da vida deles e das mulheres que compõem o núcleo original.
Desconstrução nesse caso serve para coisas boas e ruins.
Convém sempre avisar: a série espanhola é comédia na acepção do que isso significa. Nossa, depois desse tom com ar de chatice torna-se mais conveniente parar por aqui e assistir. Se já viu, fazer outra coisa, sei lá.
Mentiras, anarquia romântica, mentiras, religião na parede e sobre a pia, mentiras. Percebe-se que um dos fios condutores da trama segue firme e forte. Óbvio, com consequências desastrosas sobretudo para Raúl (Raúl Camacho Sanchis) e Luis (Fele Martínez). O primeiro se finge de cristão conservador para agradar Marimar (Marta Hazas, novidade na temporada), antiga colega de escola e amor platônico de Luis.
Só não esquece de Luz (Kira Miró). A bem sucedida advogada vive dividida e a duvidar das suas próprias convicções quando assunto é relacionamento. Agora, aparece Paz (Macarena Gómez), em seu caminho, e causa “erros intencionais” por parte de Raúl.
Luis, digamos, na melhor das intenções esconde uma verdade de Esther (Raquel Guerrero) para não magoá-la. Aliás, Raquel segue com suas atuações muito bacanas. Só de lembrar tô rindo aqui, difícil não ter empatia por ela. De quebra, sua mãe e seu pai vão dar um trabalho extra ao bravo agente de trânsito.

Pedro (Fernando Gil) está às voltas de ser pai e, quem sabe, reconquistar Daniela (María Hervas). A influencer não partilha dessa ideia e engata outro relacionamento do qual melhor assistir por risco de spoiler. Pedro também ganha nova chefa, e lá vem mais climão sobre relações de trabalho, assédios e tal.
E Santi? Talvez o personagem de Gorka Otxoa seja quem mais se transforma na temporada. Passei metade dela indignado com o costumeiro teatro que o pai da Álex (Paula Gallego sempre em evolução de ano para ano) faz diante de suas parceiras.
E a outra metade, não. Seu relacionamento da vez é com a jornalista Irene Castro (Paloma Bloyd), empenhada em desnudar os betas da machosfera. Ah, Álex engata um namoro sério com alguém mais velho. Tipo, idade pra ser pai dela. Imagine a reação de Santi.
Olha, escrevi muito já e Machos Alfa tem mais coisas a se comentar, a pensar, e, claro, rir também.
Assista e, qualquer coisa, teça considerações. Ia dizer que gostei mais das duas primeiras temporadas, entretanto, esgotar as quase seis horas de produção em uma noite significa alguma coisa. Ou, foi só empolgação.
Talvez, o momento na qual tropecei em cada uma das três molde minha análise. Sei lá…
Tiver a fim, depois, escrevi umas groselhas da temporada um e da dois. Mas, acho que não está perdendo nada.
Fica a dica.
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