O Futebol de MS e o limbo a percorrer até começar a Série D
Hoje completam 35
dias. Não, não errei a contagem regressiva para a Copa do Mundo. Ao Mundial,
falta bem menos. Pelo menos nas datas, pois nas cidades-sedes o difícil é saber
o que tem pronto.
O intervalo de
mês e mais umas luas compreende a data em que foi encerrado o Campeonato
Sul-Mato-Grossense. Limbo total. Se é ruim para o Amarelão, dono do título e
que volta a campo após a Copa para o Brasileiro da Série D, imagina para os
demais clubes que se orgulham ao olhar no espelho e se dizem felizes com o
reflexo do ótimo trabalho feito pela entidade estadual, devidamente endossada
por todos.
Porém, de volta
ao Cene, parece que semana que vem haverá uma reunião para começar a planejar
os passos, discutir detalhes, e formar o elenco para o time na Quarta Divisão.
Frase propositalmente enrolada para dizer que os treinos já estão marcados para
ter início a gosto. Agosto de deus. Nossa, essa é velha. Brincadeirinha para
descontrair. Os treinos não começarão em agosto pois, neste mês o certo é que o
torneio esteja em andamento. Se bem que, no futebol, as coisas andam como a
prefeitura de Campo Grande. Só nas conversas “pré-‘liminares’“.
O legado da Copa
vai deixar MS longe dos “tradicionais” jogos da Série A no Morenão
Entre as críticas
mais citadas quando o assunto é o Mundial de seleções da Fifa no Brasil é o
famoso “legado da Copa”, termo tão batido e que se fosse água faria transbordar
o reservatório da Cantareira. Mais chiclete, só o “não vai ter Copa” e o
“imagine na Copa”.
Pois bem, entre
os pontos preferidos dos detonadores do tal legado, estão as arenas construídas
especialmente para o torneio. Principalmente em estados que não possuem futebol
forte, casos do Rio Grande do Norte, Amazonas, Brasília e Cuiabá. Obviamente, a
ociosidade será amiga destes imóveis gigantes e que custaram caros. Muito
caros.
Entretanto, e
sempre tem um entretanto, pelo menos de uma forma as novas arenas vão afetar o
Mato Grosso...do Sul! Aos que já estavam acostumados em todo ano ver em Campo
Grande, uma partida da Série A, a tendência é este tipo de evento devidamente
sugado pelos organizadores locais, que cobram ingresso caro sem peso na
consciência, se tornem menos comuns.
É só olhar o calendário
das partidas dos times da Série A que não podem mandar os jogos em suas cidades
de origem. Vemos Arena da Amazônia, Arena Pantanal, e outros estádios
teoricamente mais estruturados do que o Morenão.
Ou seja, daqui
para a frente, a concorrência em pleitear uma partida da Primeira Divisão vai
ser mais dura. Jogar em estádio e campo modernos são critérios que pesam muito
para o protagonista da festa e que não temos condições de oferecer por aqui.
Então, ou
torçamos, ou seria melhor dizer sonhamos, com que os clubes do Estado galguem
arduamente as divisões C, e talvez a B, “Aí já seria demais”.
Ou, que os “promotores” do evento e federação
consigam oferecer condições mais atrativas para trazer os clubes “grandes” ao
estádio Pedro Pedrossian.
Concorda?
Bom fim de semana
a todos.
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