A 12 dias do início, Copa do Mundo vive clima de Fla-Flu

No último sábado, em reunião de amigos, fizemos o tradicional Bolão da Copa. Resumidamente, consiste em oito participantes sortearem quatro seleções que estarão no Brasil para o Mundial da Fifa. Quem tiver a sorte de ter caído com a equipe campeã leva o dinheiro. Que não é muito, e a brincadeira vale muito mais pela farra e o sarrinho com quem pegou potências, como, por exemplo, Austrália, primeiro elenco a desembarcar na terra brasilis. E, o que você tem a ver com isso? Virou diário este espaço?   Negativo, até porquê caminho neste espaço quinzenalmente, para a felicidade de muitos.

Pensei nesta “tradição” que começou em 2006, cujo sistema foi exportado por um amigo, direto de Londres, para meter o bedelho neste tal ‘clima de Copa’.  Que situação?! De um lado, os apocalípticos. O pessoal do “não vai ter Copa”, do “Fifa não, demarcação sim”, do “Dinheiro para Estádios, mas cadê o da Educação”, e por aí vai. Do outro, os integrados. o “Brasil-il-il”, o “contagem regressiva para a abertura”, a “alegria que só tem de quatro em quatro anos”, e assim caminha o otimismo.

E, entre os extremos estão....o povo? Posso falar que é o torcedor-comum? Assim, de um jeito meio confuso. Que tem receio até de manifestar a favor da seleção, com medo de ser alvo de críticas. Aquele, que está doido para pintar de verde e amarelo, colocar bandeirinha no carro, já fazer planos para aquele churrasco, para dar uns pitacos no time de Felipão.

O torcedor que não entende por que só agora, estão detonando os governos. Que não se vê nos protestos. E, ao contrário do Ronaldo Fenômeno, ferrenho defensor da Copa no Brasil, não sente vergonha de ser brasileiro. Do país. “Revolta com o governo, não comigo, ó as conversa”, como diz a música.  Sim, atrasou tudo mesmo, foi bem mais que nove meses, mais para gravidez psicológica. Porém, chega de reclamar. Pelo menos um pouco. Que me perdoem, mas vira o disco, maria vai com as outras, caminha lado a lado com o oportunismo.

O mesmo Fenômeno, que quando abre a boca cada vez mais parece outro mito (Pelé), declarou algo sensato: “a maior manifestação de todos os tempos  tem de ser em outubro”. Precisamente no dia 5 de outubro. Se não sabe, corre lá, ou acesse aí, e depois me diz se discorda ou concorda.

Eu? Longe de ser Tereza Batista, mas estou cansado dessa guerrinha. O Mundial vai rolar. Do jeitinho (que não me agrada) brasileiro, no padrão RIFA, sei lá eu. Mas, vai.
Ao mesmo tempo, vou em busca do ânimo perdido. Puxa, quando teremos a chance de receber Messi, Cristiano Ronaldo, entre outras caras e bocas? E, olha que moro longe das cidades-sedes. Entretanto, a casa é nossa. A visita tem de ser bem tratada. Independente se você brigou com o pai, a esposa, ou a verba está curta, ou ainda não está do jeito que você quer. Afinal, eles estão convidados faz anos. Agora, não tem como cancelar o convite.

Enquanto isso, a crise rola solta no futsal nacional. E em MS, silêncio

Com a Copa do Mundo, bem ou mal, tomando conta do noticiário, sobra pouco espaço para os demais esportes. Olha só, o futebol de salão ou futsal, como queiram. Em assembleia realizada no último domingo, as contas de novembro e dezembro de 2012 e do ano de 2013 da CBFS (Confederação Brasileira de Futebol de Salão), foram reprovadas por 12 das 19 federações estaduais presentes”. Há pouco tempo, o craque Falcão já havia espinafrado a direção de Aécio de Borba Vasconcelos, reclamando das condições dadas aos atletas e clubes.

O caso do senhor Aécio é raro. Ele é um dos poucos com mais tempo à frente de uma entidade despotiva do que Francisco Cezário, que há 25 anos presta bons serviços ao futebol de Mato Grosso do Sul.
Borba literalmente fundou a CBFS. E, lá se vão 35 anos. Isto é... incrível! Ah, a federação de futsal sul-mato-grossense não foi à assembleia do último domingo. Por quê? Também gostaríamos de saber.


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