Escola particular, pública, no final, é tudo escola. Ou deveria ser

De uns anos para cá, quando escrevo ou recebo textos, evito diferenciar escola 'municipal' ou 'estadual' de escola particular (que aliás, é difícil alguém dizer escola privada pontinho pontinho).
No esporte, sempre houve uma certa tendência de enaltecer o feito de quando a escola é pública. Como uma espécie de Davi (pública) e Golias (particular). Na medida do possível, evito ou tiro esta denominação.
Do mesmo jeito que deve-se ter orgulho de estudar em escola bancada por nossos impostos, não se pode desmerecer os feitos de quem tem as aulas pagas mensalmente.
Mas, e quando ocorre algo de ruim que pula os muros e portões da escola?
Nunca compreendi, ou não conseguiram explicar porquê, por exemplo, uma violência acontece dentro de um colégio de responsabilidade do poder público, raramente o nome do estabelecimento é omitido. E dá-lhe imagens da fachada, do bairro, e tal.
Se fato semelhante acontece em uma escola particular. O receio, o cuidado, o zelo em não culpar o estabelecimento é nota 10. Por quê?! As imagens rareiam, o 'não teve o nome identificado' toma conta, e o 'tratado em sigilo' parece ser mais notório.
Deixo a questão sobre se é errado ou certo expor o colégio, vítimas e suspeitos, e os responsáveis pelas suas dependências, seja de ensino pago ou gratuito, para quem entende bem mais do que eu, reles (ou ralo) cidadão. Especialistas, jornalistas que convivem mais com este tipo de situação, pais, e por aí vai.
Porém, só queria a igualdade no tratamento. Sei lá, parece falta de educação. Ou seria, falta de bom senso?

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