Indie, pop, intimista, que seja… desacelere com Jane Weaver
Meio estranho. Saturado de tudo, tanta coisa… Sintomas dos dias de hoje, quiçá...
A dica da vez talvez seja uma das mais de boinha. Ou pop, sei lá. Pegar o gancho que ela lançou álbum ano passado e sugerir o som da Jane Weaver. A inglesa nascida em Liverpool tá na estrada faz uma cara e, em 2024, saiu o Love in Constant Spectable.
A primeira vez que escutei o som da britânica foi há uns três, quatro anos eu acho. Jane foi citada em um texto do André Forastieri.
Quem às vezes tropeça em meus nada empolgantes stories, já deve ter ouvisto segundos da música The Revolution of Super Visions e que começa “You look good, you look good , do you look at yourself and find nothing? do you look at yourself and find nothing?”.
Então, a faixa é do álbum de 2021 Flock, que tem mais canções bacanas, dançantes como Pyramid Schemes, e Heartlow, entre outras.
Alguns dizem que o som da artista, que também compõe, é guitarrista, dirige uma gravadora, é alternativo e indie. Na boa, indie virou termo guarda chuva né. Tá meio na dúvida, pessoa mete que é indie. Vai ver a denominação é o novo… pop. Ou, nada a ver, apenas impressão.
O Love in Constant Spectable vem com dez faixas e uns quarenta minutos que foram bem recebidos pela crítica gringa (na verdade, não encontrei nada sobre por estas bandas). Alguns tratam como o melhor trabalho de Jane – que começou a carreira no grupo de britpop Kill Laura e uma hora escutarei - do projeto folktronica Misty Dixon.
Meu, minha, o bom desses trampos de quem não tem aquela necessidade de galgar lugar ao sol, ao celular dos outros, etc, é a segurança e a liberdade. Jane Weaver, no geral, faz um lance intimista (sempre acho chique usar essa palavra, mesmo que pra encher linguiça às vezes) como em The Axis and The Seed.
"When flourishes disappear - Quando os floreios desaparecem
I find - Eu acho
I find the axis and the seed - Eu encontro o eixo e a semente
I sigh - Eu suspiro
I sigh - Eu suspiro"
Outro ponto a favor é na produção ter John Parish. Figura presente nos trabalhos da PJ Harvey. “Só” isso faz subir bons degraus no conceito. PJ Harvey, sou suspeito, gosto pacas.
A faixa titulo tambem vai bem. Univers faz lembrar Cranberries com Dido. Love in Constant surfa ainda no experimental, em que o sintetizador marca presença ao lado do riff tranquilo de despedida de Family of The Sun, ao encerrar o disco. Isso porque o seu décimo segundo álbum gravado em estúdio – o primeiro solo saiu em 2007 - inicia os trabalho em Perfect Storm.
E deu. Foi mal, como disse, cansaço pegou forte por esses dias. Descansar eu preciso. Se consigo, é outros trocentos.
Fica a sugesta, um som de leve, pop/indie/alternativo e o que você quiser rotular, mas bem feito. Bom para espairar, de repente se animar, nesses dias tão estranhos, sem querer ser taxativo.
Espero que goste.
Qualquer coisa entre em contato. Pode ser para trocar ideias, de boa.
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