Só assisti agora, Anticristo, lá de 2009, Lars Von Trier

 


Tudo bem, aproxima o período natalino e tal. Fazer o quê, só agora assisti Anticristo. Lá de 2009, Lars Von Trier.
Ah, maomeno naquela: quem curte os trampos do diretor dinamarquês dificilmente deixará de gostar do drama/terror de quase duas horas.
Desde que assisti Dogville (confesso, não verei uma segunda vez) considero bem interessante seu trabalho.
Bom, caso não assistiu ainda, tudo bem, tampouco insistirei. Se não, tá ligado ou ligada, resumidamentíssimo, trata-se de casal que tem de lidar com o luto do filhinho pequenininho. Que morre enquanto pai e mãe fazem sexo enquanto lavam a roupa suja.
Os protagonistas são Willem Dafoe e Charlotte Gainsburg, respectivamente Ele e Ela.
Dafoe é psicólogo, e entra numas de “tratar” a mulher. Gainsburg, em atuação premiada e destruidora, é escritora e explicitamente quem mais sofre com a morte de Nic.
Cara, Lars Von Trier capricha na edição. Loas para o diretor de fotografia Anthony Dod Mantle. Imagens lindas pra contrastar com o ambiente porque passa o longa.
A produção tem lá seus vinte segundos de alegria. Quem viu sabe o instante. Ou, não? É aquele em que Ela pisa de boa em poças e tal, saltita alegremente na ponte e agradece o esforço de seu companheiro.
Posso estar viajando, mas o personagem de Dafoe tem traços do carinha legal de Dogville. Né não?!
Acusaram Trier de misoginia. Se você considera também, tudo bem. Apenas respeite a opinião discordante. Levantei a mão.
Humilíssima opinião, Anticristo mostra o quão carregado é a situação para a mulher/mãe nessas situações. Desde os tempos medievais pelo menos como Ela deixa à mostra a parede do Éden.
Assim como o pretenso compreensível parceiro, que sabota e manipula as ações dela. Muitas vezes por ego. Ou melhor dizer, machismo mesmo?
Eita, deu, falei demais já.
É isso, se não gosta desse tipo de filme, explícito, pesado, melhor nem passar perto.
Se quiser experimentar, de boa.
Se já assistiu e gostou, certamente escrevi zero novidades.
Obs: peguei na caruda algumas coisas desse texto, do Marcelo Sobrinho. Óbvio, bem melhor que meus pitacos.
Abraço, cuide-se.
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