S.A.M. agora no spotify. É o Kão

 

“É isso aí mesmo!”
Assim termina a primeira faixa do primeiro EP da S.A.M. a sair no Spotify.
De Novo Não é o som de abertura. Cara. são quatro músicas, quaaase dez minutos.
Porém, é coisa do Kão, né, tem de ao menos deixar registrado no bloguinho. Figura icônica do punk rock de Campão. Só por aqui, no BDK, sem contar o Drugstore Kishô, são ao menos quatro vezes que Marco Aurélio do Santos é citado. Tiver interesse depois, dá uma busca.
“Agora vou poder ouvir no streaming”, brinquei, ao trocar rapidão uma ideia com ele por whatsapp.
Comentário aleatório: Em seu nascimento, a banda era S.A.M. 72.
Volviendo a las Calles (Voltando às Ruas) ativa o modo ‘voltamos vinte anos depois com a mesma formação”, desta feita, com Kão no vocal.
Como nada é muito normal quando se trata da cena punk rock daqui…
Na gravação em estúdio realizada nesta temporada, segundo o próprio, é ele “no baixo, vocal, Cristiano na guitarra solo e backing vocal, Cláudio na guitarra base/solo e backing vocal, Thiago na bateria. (Mas ele) Foi atropelado, agora é o Júnior na batera, Manolo no baixo, e eu só no vocal”.
“A gente gravou tudo, após um tempo depois, ele foi atropelado. Estamos acompanhando ele, já tá melhor, tá andando e tudo mais. E aí, ele falou, não (pediu para não parar), continua aí, velho, independente (do acontecido)”, disse o Kão.
Então, bora lá. 
O EP tem quatro porradas. Na real, não reconheci que era ele no vocal. Ficou bom, cara. Me lembrou o Mao, da Garotos Podres.
A já mencionada De Novo Não abre os primeiros dos quase dez minutos da barulheira. “Mais uma noite começou e o sangue ferve nas veias. O coração está a mil, dor de cabeça e ansiedade”.
Nacionalismo, a segunda faixa. Meio que detona esses que, “falam em expulsar os estrangeiros, já que é um país só pra brasileiros, sendo que os únicos brasileiros estão quase todos mortos ou doentes e sem… Oi, Oi, Oi!”
 Blog do Kishô - Arquivo, agosto de 2023

A energia de quem já viu eles tocarem está bem representada em estúdio. Punk, hardcore, sem firulas, diretão. Como em Sem Futuro, em que o recado vai aos destruidores de florestas e afins. “Matança, destruição! Matança, destruição! Tudo em nome da ganância!”.
Para fechar Volviendo, tenía que haber un sonido en español, por supuesto.
En “Sin Fuerzas”, el Perro e compannía vá por “no sé que pasa em mí cabeza, solo hay malo pensamiento… sin fuerzas para luchar, hay mucha confusión em mais pensamientos”.
É isso. Sempre bom escutar e ver a velha guarda na ativa.
Adendo sentimental: há uma alegria a mais nessa novidade em escutar a SAM via streaming. Estas mal traçadas linhas fecham ciclo de energias positivas iniciado lá em agosto do ano passado, quando relatei sobre ir a um rolê rock depois de muito tempo, e rever camaradas como eles, No Name, e Impossíveis. Quiser conferir ou relembrar clique aqui.
Como o Kão também é um garoto cheio de ideias – parafraseando para variar um certo Francisco Assis França – vida longa à retomada do S.A.M. e aos demais projetos. Dele, seu, de todos.
Chega, né, já deu.
Fica a dica, bora dar uma força para o rock de Matão do Sul.
“Oi, oi, tchau!
Quiser trocar ideia por outras vias
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