Já escutou? Música da Posse Sul une rap com referências do terror


 Na real, tava só esperando esse tal 31 de outubro pra soltar essa letra, esse rap nervoso da Posse Sul.

Pensei que ia achar fácil, mas, não.
Resultado, transcrevi a letra de ouvido, mesmo, da faixa do Spotify. Mas Como Se Fosse Halloween tem em outras plataformas.
Não conheço pessoalmente, segundo o YouTube , a Posse “é um grupo de rap regional sul-mato-grossense criado em 2006”, com o Mano KBÇA, Bruno BR, e também contava com a Nêgalu. 
O que mais impressionou quando escutei essa música é a quantidade de referência de produções de terror. E a maneira certeira que incorpora no som, que tem Campão de pano de fundo.
Pode ser que tá meio antiga? Não sei, sinceramente.
Entretanto, não tira nada o quanto ficou bom esse rap. Ainda mais pra aproveitar essas paradas de Terror, Dia das Bruxas e tal.
Tem uns trechos que não entendi direito, por isso as aparições de três pontinhos durante a letra.

Confere aí, e se quiser corrigir alguma (s) parte (s), tamo aí.

Bora lá

Como Se Fosse Halloween 
“Travessura é o caralho, o terror vai começar
Só… na Posse Sul, treme só de ouvir falar
Liga todos aliados, hoje ninguém pode faltar
Porque quem tava dormindo, acabou de acordar

Agressivo aqui é pouco, é só psicopata loco
Cada bala pra …, sangue jorra pela boca
Treme sai correndo louco, decapita ele, Chucky
Michael Myers estraçalha, precisamos de reforço

Olha só o apavoro, Jason vai servindo (?_ os porcos
Freddy Krueger dá risada desse Judas invejoso
Isso não é pesadelo, os monstros voltaram de novo

Mas é que lá no Santa Emília o jogo sempre é mortal
Os brinquedos de tortura é tudo artesanal
Comparsa psicopata mata dando gargalhada
Depois me conta os detalhes, como verme agonizava

Mas a noite aqui ferve, parece The Walking Dead
Tem zumbi pra todo lado à procura de uma pedra
Hitchcock entrou em choque quando viu a nossa banca

Se é somar, só chegar, Pânico vem mais pra cá
Até a Morte tá presente, … veio ajudar
A Posse não vai morrer, a Posse não vai parar
Nem a família Winchester vai querer nos enfrentar

Pode crer, Mano KBÇA, Posse Sul até o osso
Da favela CDD, sou eu, Celsinho, é nóis de novo

Como se fosse Halloween, os monstros voltaram de novo
Como se fosse Halloween, os monstros voltaram de novo

Mas é só patifaria, só político folgado
É terror no sistema, nóis aqui não é palhaço
Na missão vai o Hellraiser pra cuidar do engravatado
Até quem só extorquiu, o pastor que enganava

Picota na motosserra a mãe que o filho renega
E o pai que estupra os filhos, chama o Carlos, o cão do inferno
Pode crer, é isso mesmo, esse som ainda é pouco
Violento não é o meu som, é como vive o nosso povo

Invadindo o seu barraco, o pai do Iluminado
De machado arromba a porta da sua casa, no seu vácuo
Rádio conferência, fazendo o seu chamado
Sete dias tão contado, disciplina deu o prazo
Paga logo o que cê deve ou a Posse cai pra dentro
Sentindo o ferro, pega o beco e sai correndo

Paranoico, sociopata, um passo na frente
Hannibal, Canibal, abrindo mentes
Meia-noite os inimigos são queimados com o éter
O cérebro, serial estilo Dexter,… vem aqui que eu te mostro
Bandidos, traficantes, vagabundos, monstros

Ainda estou vivo, ei bastardo, estou aqui
Se quer ver, pode vir, toma três pra conferir
A sombra assombrada, a fumaça da brasa
Assustador, sanguinário, estilo Santa Casa

Pivete isolado, com a fome no prato
Sem Dia das Crianças, sem aniversário
Na Cidade de Deus, sem perfil, sem salário
Sem luz, kit barraca, … pro trabalho

Assim nascia os monstros no meio do purgatório
Os mestres dos brinquedos preparando seus velórios
Corruptos malditos, funcionários fantasmas
A Posse tá voltando, pula da janela …

Como se fosse Halloween, os monstros voltaram de novo
Como se fosse Halloween, os monstros voltaram de novo"

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