Sete músicas punk e rock para (não) passar o 7 de setembro

E aí, beleza?!

Nesse feriado de independência para pessoas normais, vamos de lista. Eu sei, criatividade zero. Mas, vai que você relembre algo, “cara, faz um tempão que não escutava essa!”. Ou, “nossa, desenterrou esse somm hein”. E, “alas, esse som para tocar sábado vai ser ...”.

Fato, sempre tive vontade de listar músicas dessa pegada. Aproveitei essa data sinistra.

Olha, assim como a ordem do Top-7, a escolha foi aleatória. Punk. E Rock.

Memória afetiva musical. De repente, você nem ache que tem a ver com Independência ou algo semelhante. Tranquilo, se quiser, siga por aqui. Valeu.

Bora lá.

- Até Quando Esperar - Plebe Rude

Meio que um hino, né, dos caras lá do DF. Saiu em 1986, cujo álbum tem o nome O Concreto Já Rachou.

Tem reportagem, ou doc – não lembro direito agora – em que o vocalista Philippe Seabra conta como pintou a ideia da puta letra.

“Não é nossa culpa

Nascemos já com uma bênção

Mas isso não é desculpa

Pela má distribuição”


– Pátria Amada – Inocentes

Clemente e cia são muito muito. Pode dizer que é um hino punk, né. Agora que reparei, Pátria Amada é mais ou menos da época do Até Quando Esperar. Massa.

Com algumas diferenças, quando vejo o líder da Inocentes lembro do nosso glorioso Kão – da HIV e SAM.

Letra atualíssima, né não?!

“Pátria Amada, de quem você é afinal?

É do povo nas ruas?

Ou do Congresso Nacional?”




– Aos Fuzilados da CSN – Garotos Podres

Meu, minha, se bobear, acho que só com Garotos Podres daria para rolar uma lista. Fizeram a canção no fim da década de 90.

Com sotaque e voz inconfundíveis do Mão, optei por esse som por causa dessa parte da letra. Arrepía.

“A cada passo desta marcha

Camponeses e operários tombam homens fuzilados

Mas por mais rosas que os poderosos matem

Nunca conseguirão deter a primavera”



– Desordem – Titãs

Uma quebra, momento mais “pop”. Dos melhores trabalhos da banda – Jesus Não tem Dentes no País dos Banguelas – é um som que colou na mente modo chiclete.

Invariavelmente, ao observar determinada situação vem à cabeça:

“Pois tudo tem que virar óleo

Pra por na máquina do estado”



- Gritos na Multidão – Ira!

Outra paradinha de uns caras mais conhecidos. Caraca, década de 80 domina por aqui. Por que será? Gritos na Multidão faz parte do Vivendo e Não Aprendendo, que contém os hits Envelheço na Cidade, e Flores em Você. Belo trabalho.

Ela tem uma sonoridade crua, letra diretaça. Enfim, puro suco de Ira!

“E aqui estou então, não estou sozinho não

É mais de um milhão, ninguém mais pensa, irmão

Existe confusão

Gritos na multidão é o fim da convenção

Gritos da multidão pobre de ti, irmão”



– Agir – Cólera

Das bandas punk hardcore (e tudo mais) brasileiras, esta é uma das que tenho carinho especial. Meu contato inicial foi por fita cassete. Década de 90. Tipo, desce para casa dos amigos, curtir um som, e, “já ouviu Cólera?”. Som porrada que pegou de primeira.

Nem preciso dizer que vem lá dos oitenta, do álbum Tente Mudar o Amanhã. Puta banda, vocal bem, sei lá, Zack de la Rocha, parece que tá dando esporro (risos). Muito bom.

“Onde está suas mãos?

Está no seu bolso

Você não sabe agir

Braços cruzados, vive sentado

você não sabe agir”




- Para as Barricadas – Juventude Maldita

Aêêêê, enfim um som ao menos vinte anos mais recente! Se eu estiver certo…

Rapaziada da Juventude Maldita, Creio (sem 100% de certeza) que cheguei nessa música por intermédio do podcast Chutando a Escada.

Para as Barricadas – tem no trampo Germinal - é esquerda no osso. Talvez a mais direta das sete desta lista. Ah, eu gosto dessa energia. Uns dirão que é coisa datada, de moleque sonhador, até engraçada. Dane-se. Deixa a garotada fazer o movimento. Bora lá.

“Contra o inimigo

Nos chamas o dever

O bem mais precioso

É a liberdade

Lutemos por ela com fé e com valor

Agitar a bandeira revolucionária

Que levará o povo a emancipação “



É isso. Gostou? Faltou, né?! Diga aí o que pensou sobre e tal.

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