Curte metal? Dica da vez é a porradaria da Kittie
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| Reprodução/Instagram |
A dica é porrada e só escutei esse ano. Origem lá do Canadá, a banda Kittie, tá de pé desde 1996, sobretudo com as irmãs Morgan (vocal) e Mercedes (bateria) Lander. O quarteto atual conta ainda com Tara Mcleod e Ivana "Ivy" Jenkins.
Cara, na real, esse termo groove metal é sinistro. Na minha visão old school, nem sabia que existia tal estilo. Tá bom, então. No glorioso Wikipédia tem uns termos mais familiares – tudo bem, nem tanto assim - para este que escreve: Metal alternativo, Death metal melódico, Nu metal, e Metalcore.
Isso é o de menos. Na casa dos quarenta, Morgan e Mercedes seguraram a onda, passaram pelos perrengues – entre eles a morte da baixista Trish Doan em 2017 – e seguem no metal nervoso.
E, calhou delas lançarem álbum novo. Desculpa mais que oportunista para virar dica deste blog.
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| Divulgação |
Fire encerra hiato de 13 anos sem músicas novas de uma forma contundente. São dez faixas que convém escutar em alto e em um bom som. Para em pouco mais de meia hora, prestar atenção na bateria firme, riffs de guitarra compassados, e baixo pra criar aquele clima. De destruição, bater cabeça. Mesmo.
Quase certeza que já escrevi isso, se não, sem problemas. Quando escuto as minas do Haze, aqui mesmo, de Matão do Sul, torço para que o metal por aqui cresça em todos os gêneros.
Produzido pelo estadunidense Nick Raskulinecz, o petardo foi gravado em estúdio lá no Tenessse. O nome do álbum também é o da faixa que abre os trabalhos das irmãs Lander e companhia.
Sei que falar em fogo nesses dias remete a coisas tristes. Queimadas.
Enfim… Kittie manda um
“You say to me - Você me diz
That I should whisper - Que eu deveria sussurrar
Stay quiet, please - Fique quieto, por favor
Silence has made me - O silêncio me fez
Fire - Incendiar”
E a pedaleira, barulheira, eira, eira, aliada com a voz de Morgan, segue metalzona.
We Are Shadows é um exemplo.
“As day turns to night - Conforme o dia se torna noite
The mother of tears - A mãe das lágrimas
We're shadows - Nós somos sombras
At the end of it all - No fim de tudo”
Pra fechar o álbum, Eyes Wide Open tem comecinho que lembra até Pantera dos bons tempos em Vulgar Display of Power. Saca, Mouth For War? Phil Anselmo mandando um “Possessed!”. Então, destruição...
“The torch is lit for me - A tocha está acesa para mim
The darkness set ablaze - A escuridão incendiou
Wisdom in clarity - Sabedoria em clareza
And I unmask the beast - E eu desmascarei a fera
I was blind, but now I see - Eu estava cego, mas agora vejo
Eyes wide open - Olhos bem abertos”
Se interessou? Entonces recomendo escutar o Spit, de 1999. Foram as faixas de lá que me puxaram para o lado Kittie da força. Os “hits”Spit, Charlotte, e Brackish estão por lá e valem muito a pena.
É isso, fica a dica. Bora fazer barulho.
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