(Re) Ver Akira é uma animação gigantesca

 

Tem fanatismo religioso, violência, militarismo, politicagem, golpe de estado, terrorismo, cientista sem noção, bullying, e mais.
Porém, há ficção, até um pouco de romance juvenil, e muita muita resiliência e companheirismo. Isso é Akira.
Por isso, em minha humilíssima opinião, é o melhor longa de animação que já assisti.
Mostra o quanto (momento sinopse Netflix) nesta animação baseada no popular mangá japonês, em que dois amigos de infância são forçados a lutar por sobrevivência no submundo de Neo-Tóquio (fim da sinopse) permanece atual.
Esqueça os anos em que a odisseia de Tetsuo e Kaneda são situados. O arco temporal aqui é o de menos.
om quase 40 anos desde seu lançamento (1988) – no Brasil chegou em 1991 - Akira não deve nada às produções de hoje no que tange a parte visual. Impressiona o cuidado, o quanto de cores em cada cena, difícil encontrar uma parte, pequena que seja, e dizer “essa imagem ficou tosca”. Sem contar a moto do Kaneda, até quem é reticente com coisa de duas rodas que tem motor pode ter vontade de acelerar.
Akira merece ser assistido em alto e bom som. A trilha sonora orquestrada por Geinoh Yamashirogumi cria o clima ciberpunk da bagaça. Nos momentos agudos vividos pelos personagens, a música quase rivaliza com os embates proporcionados por Tetsuo versus a rapa. Nos demais, mantém o ambiente que deixa a maioria das produções DC e Marvel no chinelo. Pronto, falei. Se discordar, tudo bem, diga aí.
Como se não bastasse a parte artística, o enredo de Akira é digno das melhores ficções científicas. Posso estar errado, mas ao rever no fim de semana lembrei de produções bem mais recentes (principalmente séries) com situações semelhantes.
Vide momentos das brigas entre as gangues e no local em que Tetsuo é mantido preso para experiências.
Akira é daqueles filmes que começam de um jeito e terminam de outro, dificilmente você cravaria. Um baita entretenimento.
Na real, escrevo sobre a obra em dia aleatório porque deu vontade e aproveito o modo blog.
E por esse trecho que ia por no início. Porém, colocarei agora.
Já que tu tiveste a boa vontade de ficar comigo até aqui, como “prêmio” recebe o momento pai babão (ou bobão, tanto faz).
“Meu primeiro contato com a Neo Tóquio imaginada por Otomo foi ainda no começo de 90.
O fato de, sei lá, uns trinta anos depois meu filho ser apresentado à obra de Katsuhiro e também ter a mesma opinião; e no domingão que passou a filhota e eu vermos juntos as duas horas da produção lançada em 1988 e também ter gostado, significam muitas coisas.“

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