Coisas que só vi agora, This Is Us é bem de boinha

 

E aí, tudo bem?


Nem sei o porquê de falar sobre.

Admito, gostei bastante da novelinha This is Us. A palavra no diminutivo é de carinho, sem desmerecimento. Pode torcer o nariz, de boa, sem problemas.


Dizer que personagens são tão acima da média – bonzinhas e bonzinhos - que só poderiam existir em uma ficção. Que o baguio é muito Estados Unidos, com direito a situações em várias cidades.

Criticar o porquê de seis temporadas! Precisava tudo isso? E, o que muitos pensam, deve ser muito bobinha.


Óbvio, a série criada por Dan Fogelman - e depois com pá de gente na autoria - acabou faz um tempinho. Em que mundo vivo, né?!

Sinceridade, nem sei o motivo de assistir o primeiro episódio. Foi ainda no ano passado. Terminei no fim de fevereiro de agora. Pois, é.


Poxa, me deu uma sensação boa, sei lá. Vários momentos que muitos podem se identificar. Faz pensar na vida e quando isso acontece, tem de dar mérito ao trampo das pessoas envolvidas nos cento e tantos episódios.

Nem vou entrar no mérito de explicar basicamente do que se trata a série, baseada na vida da Família Pearson.


O elenco funciona muito bem. O que me pegou foi a edição. Sabe, aqueles lances que uma mesma cena ou passagem são revisitadas de mais de uma forma. Tipo, um acontecimento na piscina da cidade é tratada por um dos irmãos. Depois, pela irmã, e assim vai.

Há coisas que conectam um assunto das primeiras temporadas com a última. Bem costuradinho.


A maneira de lidar com temas espinhosos gostei também. Racismo, alcoolismo, obesidade, política, homossexualidade, Covid, Guerra do Vietnã, guerra, e por aí vai. Considero “leve” perto de produções – sobretudo filmes – que costumo assistir e indicar.


Por vezes, como citei no começo, tem a impressão de feito nos EUA para os estadunidenses. E, neste caso, não vejo como ponto negativo.


Porém, há muito pouco ou quase nada de ufanismo explícito. O mote do filme é a família Pearson e os agregados. Uma ode à mãe Rebbeca (Mandy Moore), e ao pai Jack (Milo Ventimiglia). 

Cara, se conseguisse ser uns 30% do que foi o tal Jack eu já seria muito foda. Como diriam por aí. que homem!


Rebecca é show, literalmente. Difícil é não gostar dela, como admitem em certa altura os seus filhos ao lembrarem de um caboclo que pareceu arrastar as asas para a Becca.


Outra coisa legal é como a direção tenta e consegue equilibrar as cenas, busca dar importância igual aos principais personagens que conta com o Big Three, a filha Kate (Chrissy Metz), e os filhos Kevin (Justin Hartley) e Randall (Sterling K. Brown). Se você não sabe, os três nasceram no mesmo dia.


Boa parte da novelinha retrata como é difícil superar o luto diante de uma morte repentina, dramática. Tem momentos que parecem um fardo, um estorvo, uma coisa inalcançável de ser.


Tanto a figura paterna como a materna se mostram mito forte e impactam suas crias de maneira permanente. O que acaba por desembocar nas suas relações a dois e, mais tarde, com a filharada.


As minas, os manos, e as crianças que pouco a pouco entram na história também mandam muito bem. Entre elas, Beth Pearson (Susan Kelech Watson), mulher do Randall.


Pra encerrar, a produção originalmente feita para rodar na emissora NBC, e hoje tá nos streaming da vida e em horário nada a ver na Globo bate em uma tecla interessante nos dias de hoje: saber conversar. Ponto de partida para querer resolver problemas, salvar (ou não) casamentos. Ajudar a lidar com traumas. 

Relembrar situações do passado é muito presente nas seis temporadas.


Em meu insípido conhecimento de tudo, This is US é uma água com açúcar das boas. Bem boas.


Ah, e teimei quase a produção inteira de que a musiquinha pós episódios era trechinho de Invisible, do U2. Só que é do Siddhartha Khosla. Foi mal.




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