Quando ninguém se entende, é bom pra eles

 E aí, beleza?!


Ninguém está se entendendo. A frase mais ou menos assim saiu de uma das jornalistas de episódio do podcast da Pública com o professor, psicólogo e psicanalista Christian Dunker.

Os quase 40 minutos foram insuficientes para assuntos tão diversos. Mesmo assim vale a pena.


Pobremente resumido por este que escreve:

Dunker foi questionado sobre o porquê a extrema direita segue firme e forte nas redes sociais, de como a prática religiosa se adapta para ganhar mentes e corações de acordo com o capitalismo vigente, a crise climática como mais um fator a favor da descrença no futuro, e o questionamento da “eficácia” da cultura do cancelamento. Independente do lado.


Dá para notar, é assunto demais para tempo de menos. Certamente, sem querer, a enxurrada de tópicos disparados para serem respondidos em curto período no episódio do podcast – saiu em 31 de janeiro - seja fruto dessa ansiedade, desse imediatismo desenfreado que hoje ronda e por vezes habita em nós.


De todo modo, vale a pena. De repente serve de entrada para aprofundar no (s) tema (s). Refletir e tal.


Dito isso, enquanto resistimos em sair da confortável zona de apenas apontar o dedo, não é preciso ser especialista em perceber a quem isso favorece. Fé, porrada, e fake news.


Tal qual Efeito Borboleta (ou uso bem sem vergonha como subterfúgio para ligar um assunto a outro), caio no artigo de Luís Francisco Carvalho Filho, publicado mês passado na Folha de S. Paulo.

Em “A democracia fraqueja”, o advogado criminal cita a ausência de políticos importantes na cerimônia em Brasília para relembrar o um ano da tentativa de golpe de 8 de janeiro para ligar o alerta.


A pauta de costumes, bem viva em bandeiras entoadas por figuras com forte apelo evangélico e conservador, o receio do atual governo em meter o dedo na ferida de problemas de, dos, e com os militares – policiais e forças armadas – reforça que a “normalidade” está longe de ser alcançada.



Custa nada lembrar, 2013, 2016, a tácita tática Dividir (amigas, amigos, familiares) para Conquistar (poder), foi aplicada com sucesso. Por e para eles.


Assisti entrevista no Meio, com Marcelo Freixo, hoje na Embratur. Tem trechos em que ele pincela, com cuidado - político da situação que o é agora – falhas ou insucessos na comunicação e no discurso de quem, teoricamente quer o bem. De todos.


Modestamente, se não é muito a sua, recomendo deixar o pré-conceito de lado. Creio que tem coisas boas nesse papo aí.


Eita, é isso.

Nem sei se ficou compreensível o que tentei expressar. Espero que sim. Ou, não.

Diz aí.


Os links do podcast, artigo, e vídeo citados no post foram:


Política, subjetividade e pânico moral – com Christian Dunker

https://apublica.org/podcast/2024/01/podcast-pauta-publica/politica-subjetividade-e-panico-moral-com-christian-dunker/


Luís Francisco Carvalho Filho: A democracia fraqueja

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/luisfranciscocarvalhofilho/2024/01/a-democracia-fraqueja.shtml


“O tráfico nasce no presídio, a milícia nasce no palácio”, diz Marcelo Freixo

https://www.canalmeio.com.br/2024/01/31/o-trafico-nasce-no-presidio-a-milicia-nasce-no-palacio-diz-marcelo-freixo/



Estou nessas:

Instagram – https://www.instagram.com/lucianokisho77/

Twitter – https://twitter.com/KishoShakihama

Threads – lucianokisho77

Linkedin - https://www.linkedin.com/in/lucianokishoshakihama/

E-mail drugstorekisho@gmail.com


Para rever as coisas do Drugstore Kishô, só clicar aqui


Só para constar

Se pra você valeu alguma coisa essa bagaça, manda um PIX

A chave é lucianoshakihama@gmail.com


Abraço

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aluno com a camisa assinada pelos amigos é bem fim de ano

Dez músicas para Campo Grande no modo aleatório

Tem rap sem palavrão que é bom. Mas censurar palavrão do rap, não.