Curta, A Incrível História de Henry Sugar é leve e boa

 


Sigo na esteira dos curtas, em ritmo de só no tapetinho do Oscar.

A Incrível História de Henry Sugar foi indicada ao de Melhor Curta Metragem em Live Action. Essa categoria tem um tempinho já, o primeiro vencedor é de 1958, The Wetback Hound.


Para a edição 2024, o curta de nome comprido concorre com o The After, tema do post passado por aqui, Invincible, Knight of Fortune, e Red, White and Blue.


A direção de A Incrível História é de Wes Anderson. Ele participou dentre outras coisas que valem a pena dar uma espiada, de Os Excêntricos Tenenbaums, A Vida Marinha com Steve Zissou, O Fantástico Senhor Raposo, O Grande Hotel Budapeste, e Moonrise Kingdom, este último, acho dos melhores do diretor estadunidense, de 54 anos. 

Seu longa-metragem mais recente é Asteroid City, que ainda não vi.


Em menos de 40 minutos, o curta-metragem da vez capta muito bem as características do diretor. O ar cômico, um quê de realismo fantástico, uma história bem contada. No elenco, Benedict Cumberbatch, Ralph Fiennes, Dev Patel. Além de Ben kingsley, que sempre cumpre literalmente bem seu papel.


Pausa para a quase sempre trepidante sinopse da Netflix:

“Wes Anderson dirige esta adaptação do conto de Roald Dahl sobre um homem rico determinado a dominar uma técnica extraordinária para trapacear no jogo.”


Henry Sugar é um solteirão, rico, vontade zero para trabalha, que, segundo a história, vive com o objetivo de todo ricaço : ficar cada vez mais rico. Não importa como. Um dia, ele vai à casa de um desses abastados para jogar cartas.


Enquanto espera a jogatina, entra na biblioteca e se depara com um caderno azul, de poucas páginas, que chama a atenção. Nele, um relato para se chegar a uma habilidade que o faria trapacear no jogo de cartas, sem risco de ser descoberto, e ganhar, claro, muito dinheiro.


Sugar leva a sério e dedica-se com afinco nos métodos para alcançar esse “poder”. Os desdobramentos são o ponto alto do curta. A narrativa dos acontecimentos é feita de modo que o espectador parece estar diante de um livro. 


A edição vai bem e o ritmo em que os cenários mudam no acompanhar das peripécias do personagem são ao mesmo tempo exato e leve. O que deixa o filme acessível para todas as idades.


Bom lembrar, o livro que inspirou o filme foi escrito por Dahl e baseado no místico paquistanês Kuda Bux. Só que o trabalho exibido nas telas de todos os tamanhos se trata de uma ficção, e o mote principal é o tal Sugar.


Para assim, direção, roteiro, montagem, edição terem a liberdade de visualmente e com as palavras passarem suas mensagens. Estampar a ideia do poder da transformação. E, mais não digo.

A Incrível História já é curta, se começar a falar muito por aqui será no mínimo deselegante. Ao contrário de Benedict Cumberbatch, por exemplo. Ia soar estranho. Alas, horrível essa. Foi mal.




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