Jon Batiste e Adam Sandler, nada e tudo a ver

 

E aí, tudo bem?!


Essa semana assisti duas coisas que, de um modo, encontrei uma conexão. American Symphony, documentário sobre o artista Jon Batiste, e o vídeo do pessoal do canal Meteoro sobre Adam Sandler. Pois é, vai entender…


Bom, se não assistiu American Symphony, é um dos concorrentes ao Oscar de melhor documentário. Tá lá na Netflix. 


Dirigido por Matthew Heineman, o filme acompanha Jon Batiste e parte da notícia de sua indicação a onze Grammys. Ganhou cinco.

Paralelo a isso, o músico, então com 35 anos, entra numas de compor uma sinfonia. Porém, o desafio aumenta exponencialmente pelo fato de sua mulher, escritora Suleika Jaouad, estar ás voltas em tratamento pesado contra a leucemia.


E eu desconhecia o “tal” Batiste. O cara de origens lá de New Orleans vai para centro maior e, com talento e trampo, se faz notar por gente como Lenny Kravitz, Red Hot Chilli Peppers, passando por Madonna.


Fiquei com vontade de escutar a obra dele. American Symphony é daqueles documentários que a câmera é bem invasiva, filma de pertinho às vezes, noutras ocasiões mescla imagens de arquivos. 


Mostra como Batiste tratou ou tentou equilibrar sentimentos opostos. De um lado, a carreira bombando, compromissos comerciais, de outro, as idas ao hospital, o acompanhar o amor da sua vida, as críticas ao seu trabalho, na visão dele, muitas motivadas por ser negro. Imagina então, criar uma peça de música clássica...vai vendo.


Matthew Heineman parece se intrometer muito pouco. Nessas horas, não aparecer é ponto valiosíssimo.

É uma obra bonita.




Vamos ao vídeo do Meteoro. Fazia um tempo que não tropeçava por lá. Chamou a atenção O Segredo de Adam Sandler. Gosto quando o canal aborda temas ditos mais sérios, porém, quesito cultura pop, difícil alguém superar Álvaro e Ana. Como cresceu o canal. Massa!


No caso do Adam Sandler, em aproximadamente 20 minutos, o lamce é porquê o ator faz mais sucesso no Brasil, no México, do que na sua terra, os States.


Coincidentemente, assim como o filme sobre Jon Batiste, o Meteoro parte de uma premiação, e com Sandler no palco .

Segundo o canal, que destaca entre outras coisas feitas pelo novaiorquino de 57 anos o Gente Grande e Gente Grande 2, críticos dos EUA quebram a cabeça para justificar o motivo da bilheteria dos seus filmes irem mal no mercado interno, mas arrebentar na América Latina. 


Os gringos tentam identificar o que há de especial na linguagem comédia do ator estereotipado por lá de um jeito de fazer rir, digamos, mais rasteiro. Isso na ótica dos ilibados comentaristas from USA, segundo o vídeo postado nessa semana.

Rola até comparação com Roberto Bolaños. Tá ligado né, Chaves, Chapolin e cia.


Sem falar muito, porque periga perder a graça de assistir o vídeo, Álvaro Borba pende para o time Sandler. Um sujeito longe de ser galã, que parecia estar fadado a uma carreira bem mais para menos. Hoje, mesmo longe de ser um sucesso de crítica, não tem muitos motivos para se queixar.



Tá, e o que tem a ver Batiste e Sandler?

Cada um do seu jeito encarna o tal Modo de Vida Americano (ou melhor, Americano dos Estados Unidos) for exportação.


Eles, os estadunidenses, sabem ou souberam introduzir a sua indústria cultural praticamente no mundo inteiro. Transformam em shows rentáveis coisa pra caramba do que é feito por lá.


O Grammy, por exemplo, tem prêmio para melhor álbum folk (raiz), álbum country, música country, entre outras premiações puro suco dos EUA. E também viram produto com “selo de qualidade”.

E, dão um jeito de vagar por todo o planeta.


Seja trabalho de qualidade reconhecida como o de Jon Batiste.

Seja o longe de ser lembrado para um Oscar, mas cujo sucesso faz Sandler sambar na cara da sociedade.



Será que um dia, o Brasil terá esse know-how? Ou, até quando os estadunidenses darão as cartas nessa indústria de massa massificação massificada?


É isso. Concorda?


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Brigadão pela companhia, abraço.



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