Vôlei internacional: Com o Guanandizão em ordem, até daria jogo. E, não fui eu quem disse

Brasil em ação no Grand Prix de vôlei em Cuiabá
Foto: André Romeu/MPIX/CBV
No começo da semana, minha mãe estava na sala de casa quando na tevê mostrou uma chamada para os jogos do Grand Prix de vôlei, que acontecem em Cuiabá. Ela, que nos tempos de sua adolescência até jogadora amadora foi, perguntou: "Por que lá tem tanta coisa, e aqui, não?"
É sabido como se fora um Fla-Flu, da rivalidade com o estado vizinho. Talvez, se a etapa nacional da competição fosse em São Paulo, ou em Rio Branco, a questão não viria a tona. "É porque lá (no Mato Grosso) eles tem estádio, tem ginásio. E, nós, (neste momento), não (temos para sediar partidas deste porte)", respondi meio da boca para fora.

Bom, falei um pouco sobre isso no mês passado. Se tiver a fim, clique aqui . Agora, com os jogos a rolar até domingo (23) no ginásio Aecim Tocantins, esta indagação vem com mais força.
Daí, resolvi escutar quem pode ter uma sacada melhor sobre isso. Enviei umas duas perguntas para o dirigente da Federação de Vôlei de Mato Grosso do Sul, José Eduardo da Mota, o Madrugada.

Leia, abaixo, na íntegra

1 - Ao ver os jogos do Grand Prix em Cuiabá, não tem como fugir da comparação entre os dois estados. Para o senhor, o que Campo Grande e/ou MS precisa (m) voltar a receber jogos internacionais? É viável realizar evento deste porte aqui? Ou na praia, quem sabe sediar uma etapa do Circuito Mundial.

Madrugada: A nossa dificuldade no momento é a falta de espaço...Ginásio com capacidade para mais de seis mil pessoas e também a vontade dos nossos governantes em querer sediar. Atualmente o nosso relacionamento com o presidente da CBV é muito boa...acredito que poderíamos trazer alguns eventos importantes de quadra também.....importante que os nossos governantes tenham interesse.
Sediar uma etapa do Circuito Mundial de Praia precisa da união de forças do Governo / Prefeitura, Banco do Brasil e FVMS (Federação de Vôlei de Mato Grosso do Sul).

2 - Tanto prefeitura como governo prometeram reformar o Guanandizão. Por baixo, quanto custaria? O senhor acredita em uma solução a curto prazo?

Madrugada: Acredito com hum milhão quinhentos mil, o ginásio fica em condições de utilização para as competições nacionais e internacionais. Recuperação de toda parte elétrica, hidráulica, teto (muita goteira), vestiários, banheiros, salas, alojamentos, substituir todos refletores e pintar. Tenho a informação que a prefeitura irá arrumar no momento somente a parte hidráulica para liberação do bombeiro.

E aí, o que achou?
Ah, sobre solução a curto prazo e afins, o dirigente aproveitou para talvez, reafirmar aquela verdade inconveniente, que ano após ano parece estar sempre presente. Infelizmente.
O mais importante é que os nossos governantes / empresários precisam investir bem mais no esporte e enquanto isso não aconteça vamos continuar formando atletas para os outros centros e também não vamos sair da série D do futebol. O mais triste é que não vejo uma solução a curto ou médio prazo e os talentos existentes não vão a lugar nenhum.....que é uma pena. 


Em busca de um lugar á sombra. Ou ao sol
etapa local de vôlei de praia no Belmar Fidalgo, Campo Grande, domingo passado
Fernanda Prado
É isso aí. Ou não?!
Abraço


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