Rapai, olhe o que o seu filho está vendo. Ás vezes, vale a pena

Meu filhote, hoje 'pré-aborrescente', me disse certa vez: 'Eu tenho sorte de ter pais que gostam do que eu gosto'. Legal né?! Ele quis dizer que a gente troca ideia com ele sobre os gostos que ele tem com desenhos, filmes e tal. Se vai virar um rebelde sem causa (ou com causa) não sei, mas ao mesmo tempo que achei bacana, fiquei com uma lendia no meu cabelo, ou a famosa pulga atrás da orelha. 'E tem pai que não embarca nas viagens do filho?"
Pelo menos até o dia em que ele virar e achar que não é mais necessário, ou ache meio forçação de barra o pai e a mãe ficar debatendo ideias sobre desenhos, desenhos japoneses,  ou teorias ficção científicas, ou algum game de agora.
Último exemplo: assistir dois desenhos japas (os animes): Death Note e Bleach.
São legais. Sério, e nem precisa muito esforço. Não é a toa que esses mangás, animes tem uma galera fiel. E/ou nerd, como queiram. O Death Note é sobre um diário que se a pessoa escreve o nome de alguém, esse alguém já era. Parece que é legal, mas aí começam a gerar várias complicações.
Já o Bleach, é sobre um pessoal que ceifa almas. Os 'ceifadores'. O personagem principal tem uma espada gigante, digna de fazer corar o Conan. Mais detalhes assista um dia.
Sinceramente, gostei mais das músicas do Bleach e da história em si do Death Note.
E, como disse a minha patroa: "Pô, nem para ter tantos desenhos legais assim na nossa época".
E, muito mais do que isso, uma divertida e agradável chance de saber ou ter alguma noção do que o guri está pensando. Ou viajando.
Mesmo que, ás vezes, a gente tenha de fazer o garoto voltar à realidade.
Que seja, imaginação em qualquer época existe para quem sabe ter.
Se você é pai, mãe, tio, avó, dê o braço a torcer, pegue carona nessa cauda de cometa.
E, aproveita para ser um pouco criança também. De vez em quando é muito legal.