O improvável não aconteceu e o Flamengo deu adeus à Libertadores

Libertadores não é campeonato estadual, tampouco Copa do Brasil e, muito menos Brasileiro.
E, o Flamengo pagou por isso. Libertadores é cada vez menos imprevisível.
Quando, no início do ano, a direção do time de maior torcida do país não botou muita fé no próprio elenco, era um alerta. De que o título do ano passado, que deu o direito do Rubro-Negro voltar a Libertadores, não era para animar muito, não. Afundado em dívidas, a gestão que assumiu o clube em 2013 deixou claro que o objetivo era primeiro arrumar a "casa". Depois, pensar em títulos importantes. E, que Libertadores era ou é um plano para 2015.
Pois bem, lógico que nenhum time entra para ser figurante. No caso do Flamengo, isto é impensável pelo seu tamanho. Ao contrário do Botafogo e até o Atlético-PR, cuja campanha na Libertadores já é vista como um prêmio até por parte de seus torcedores, no Rubro-Negro, torcida, imprensa e patrocinadores desejam que sempre o time vai mais longe.
Porém, deu no que deu. Chega de ater em teorias fora de campo. Vou palpitar no que vi dentro de campo. Em que o elenco pecou pela inexperiência de jogadores como Amaral, Muralha, Wellington entre outros, pelos seus jogadores-chaves não renderem o esperado (caso de Léo Moura, Elano, André Santos, Hernane e até Paulinho que melhorou apenas nos últimos jogos), e, claro, por Jayme de Almeida.
Sim, espero que o técnico cumpra o seu contrato até o final, pois, se não evoluir junto com o grupo de jogadores, pelo menos o clube prove que amadureceu ao não tomar decisões por impulso. O 'boa gente' Jayme de Almeida repetiu infelizmente a "maldição" dos interinos, teoria já levantada em post anterior. Vai bem em torneios nacionais, mas naufraga na temporada seguinte.
Jayme planejou mal a preparação, prova de vários jogadores contundidos ou em má forma. E, não conseguiu dar um padrão técnico ao time. Mostrando que Libertadores era uma coisa nova também para ele. No jogo decisivo, ontem, quando a escalação mostrava Amaral e Muralha no mesmo time, um pressentimento de que algo náo iria dar certo. No banco de reservas recheado de zagueiros, volantes e pouco meia-atacante e atacante, para uma partida que o time tinha de vencer... E, aí culpa ou resignação da diretoria, elenco limitadíssimo e contratações modestas contribuiram para a eliminação.
Amém.
Agora é remar, remar, remar para galgar um lugar entre os cinco ou seis brasileiros que estarão na Liberta 2015. Até porquê, é o "planejado" pela diretoria. Não é?!

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