Sobre Libertadores, maus perdedores e ‘nojinho’ de gente de verdade

São o que alguns chamam de regras institucionais não escritas ou que não são leis. Porém, é bacana seguir para que a tal sociedade funcione.
É mais ou menos isso que nos lembram Steven Levitsky e Daniel Ziblatt no livro Como As Democracias Morrem, de 2018. Ainda não terminei de ler a bagaça toda, uma hora consigo. Quando um lado começa a duvidar do resultado, menosprezar gratuitamente o concorrente, ofender, a coisa fica muito chata. Decepcionante, por vezes.
Esse misto de devaneio e momento cabeção me vieram na comparação com o futebol. Na minha bolha de amizades, uns deram parabéns, riram com os memes que mandei. Porém, outros se portaram como meninos mimados. Lembrei da música do Criolo.
Em vez de cobrar os responsáveis pela perda, ou buscar entender os méritos do campeão, deixam se seduzir pelo comportamento de manada. O leão nem sempre é o verdadeiro algoz.
Chamar minha torcida de sub-raça é pesado. “Não trabalha, só sabe festar”. Imagens repetidas que beiram muito, mas muito, o que muitos desses pais da verdade dizem detestar na direita da direita. Cinco da manhã, seis da manhã, muitos de nós, já estamos acordados. E, garanto, para curtir mais o dia á toa não é a resposta certa.
Futebol é mais que futebol, né. Mesmo que tu não goste.
Por outro lado, muita gente da esquerda deve se debruçar sem pré conceitos no que aconteceu no último dia 26 no Rio de Janeiro. E, depois, até o dia 30. O quanto é importante a conexão com gente de verdade.
Calor humano ainda é o mais verídico. Quem absorveu, jogadores e companhia, foi unânime em reconhecer a energia. E, (in)conscientemente, a responsa de corresponder. Na volta, mais festa. Literalmente, de parar o trânsito. Há momentos – posso estar errado, normal – que geral progressista torce o nariz para essas manifestações. Tem ‘nojinho’.
Como Elza Soares canta, “Revolução, só Che Guevara de sofá” vai ser difícil de mudar algo de verdade.
Na real, no caso da Libertadores, do lado adversário deve rolar uma ‘invejinha’. Imagina, se deixassem São Paulo rumo a Lima em meio a uma celebração verde e branca. Em vez disso, encastelou-se.
No dia do jogo, Maracanã aberto para a torcida assistir via telão, estilo Marília Mendonça e Gal Costa, ao fazer protagonistas lembrarem, Tô Te Cuidando de Longe.
Do outro lado, dentro do estádio do Verdão, um gigante de concreto vazio. Fechado para a torcida que canta e vibra. Lado de fora rodeado de tapumes. Culpa de quem?
Meio confuso, né. Fico por aqui. Desabafo meu é meio assim. Muita ideia, pouca desenvoltura.
No fundo era só pra dizer que não lembro de por asterisco ou observações na vitória dos outros. Esperava isso de gente que considero. Decepcionei-me .
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