A sexta-feira que me tiraram do sofá do conforto e fui parar no Festival de Curta Metragem em Campão

Depois de um outubro sem rolês aleatório dignos de nota, meio que aos 45 do segundo tempo fui na sessão das 21 horas do dia 14 agora, Festival Curta Campo Grande. 

Era uma sexta, na real, tava cansadão do dia (tudo bem, qual a novidade né) e uns 75% de mim apenas queria quedar-se em casa e ficar sussa. No máximo, comprar duas latinhas - que é o que dá hoje em dia - e curtir um som ou algo do tipo.

A filhota tinha dado a letra no almoço, mandado link do Festival e a amiguinha ia e tal. Legal! 

But, na hora nem dei moral. Achei que até de noite os ânimos iam arrefecer e o ficar na goma venceria.

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Pois bem, entre o eu chegar no lar doce lar até me dar conta de que desembocamos no espaço Teatro do Mundo para assistir a sessão Mostra Competitiva VI parece que o tempo acelerou de um jeito que demorei pra absorver tudo.

Em muito mais de 80 minutos, meio que rolou uma Tempestade Ocre, da qual provocou uma força de tirar eu do sofá de conforto, sem medo de entornar o Cardo.

O clima tava instável, sei que O Céu Não Sabe Meu Nome, mas ele se abriu e assim minha cabeça também foi aberta e, quando me toquei, estava lá de reencontro com a sala da rua Barão de Melgaço. Onde há um par de ano me deparei com uma Van Filosofia (escrevi sobre isso, tiver a fim, clique aqui).

Só sei que ao final das quatro exibições, saímos com a sensação de ter saboreado Fruta Fizz. Mesmo sem saber ao certo que gosto tem.

Queria ter assistido mais, visto mais. Querer não é bem poder…

Ah, ainda em casa, prólogo do momento “sei mas não sei bem o que aconteceu que acabamos indo”, pedi desculpa pra filhota de ter meio que sabotado a ida na sessão das 19h. Êêê pai…foi mal. Bora lá, antes tarde do que muito tarde. 

Mesmo assim valeu a pena. Não demos a maior nota para o mesmo curta e isso é bacana. Concordamos com o que menos gostamos. Deixemos pra lá. Especialistas são as outras e os outros. Nós apenas somos intrometidos.

Quem não foi, pra variar, perdeu.

Intercâmbios, cinema de guerrilha... 

Cena cultural e artística de Campão…

É isso, que venha a edição 2026

Abraço