Nostalgia meio sem noção nas batidas do novo álbum do Tame Impala

Imagem de Deadbeat, do Tame Impala, é apelação (no bom sentido)



Como muitos e muitas, tropecei em Tame Impala pela primeira vez ao ver o clipe de The Less I Know the Better.  O mega hit que também faz parte do Currents e ambos completam dez anos neste 2025. Tempo passa…

Jeito bem pop de conhecer os trampos de Kevin Parker, 39 anos, australiano. E, passando aqui mais para dizer que escutei o novo disco. E daí?! Pode ir, se quiser.

Óbvio, após breve pesquisa, desnecessário dizer e repisar o que o artista quis apresentar. Para ficar só em uma das entrevistas proferidas por Tame Kevin Parker Impala, fique com esta da Rolling Stones. Clique depois aqui ou agora, sei lá. 

ENTÃO…

Entre em contato comigo. Pode ser para trocar ideias ou apoiar de alguma forma.

Se achar que vale, faz um PIX com a quantia que considera justa. A chave é o e-mail:

blogdokisho2@gmail.com

Me ajuda e me anima a seguir. Em vários sentidos.

Brigadão

Caraca, nem falei ainda o nome do álbum: Deadbeat. A capa é simples e bonita, derrete pai. Lembrei de uma imagem tirada por um site. Na foto, é este meliante que escreve e a bordo dele, na cacunda, sua filhota pequena. Era um show com chuva no Parque das Nações, em Campão, coincidentemente, deve ter uns dez anos. Eu ainda tenho em algum lugar. Ficou parecida. Ou, não, coisa de pai babão, talvez.

O lance é que com Deadbeat, o australiano fez um misto de “f@da-se eu vou fazer um som como eu quero”, com "bora dançar, pois, no momento tou em uma vibe boa."

Quase quarentão, ele chega serenão seu quinto álbum de estúdio. Oblivion, quinta faixa da nova produção evidencia isso. Batidas tranquilas, um som idem, dá para viajar de boa.

Ah, a música que abre os trabalhos é My Old Ways, e dá uma pista do que ele pretende passar. Até o momento, a que vem na sequência foi a que curti. No Reply. 

Puts, não tenho culpa se a letra é meio down. Minha cara, vai ver ….

“I apologise for the no reply

Peço desculpas pela não resposta

Wish I could describe what goes on inside

Gostaria de poder descrever o que acontece lá dentro

Get these butterflies, man, they make me tired

Pegue essas borboletas, cara, elas me deixam cansado

I was so uptight and preoccupied

Eu estava tão tenso e preocupado

That I did not ask you about your life

Eu estava tão tenso e preocupado

And the things you like, how you spend your nights

E as coisas que você gosta, como você passa suas noites “


Calma, não vou encher de google meio tradutor. Foi apenas para ilustrar um pouco. Meio deadbeat.

Outro petardo bom para escutar em som alto, pelas batidas, é Not My World. Sei lá, se fosse fim de 90, começo de 2000, era capaz de rolar em alguma rave e a gente estar de boa, madrugada adentro, só curtindo. Depois, de manhãzinha, voltar cansado de dançar, mas revigorado. De busão, linha vermelha.

No total, são doze faixas, quase uma hora de música sobretudo para os adeptos do eletrônico. Nem vou atrever a citar variações (tipo techno, acid, dance, etc) pois ando outsider faz mó cara. Deixa pra quem manja da bagaça.

Pra dar uma quebra, Piece of Heaven tocaria em rádio FM sem problemas. Creio eu. Tem uma levada pop, sossegada, vocal melódico e letra melosa. Fica gelo, vou por letra mais não.

Kevin Parker

O roteiro segue essa toada. Sem grandes turbulências ou experimentos. Vai ver, é por aí a ideia dele. Calmaria é o desejo. Antes, vale dar uma sacudida com Ethereal Connection. Batidão de boate nervoso. Lembrei um filme que vi recentemente, o How to Have Sex. Aliás, tive a pachorra de escrever sobre esse longa no bloguinho. Depois, tiver a fim, clique aqui. Cara, que doido, nem sabia o quão nostalgia me atingiria escutando esse tuts-tuts-tuts.

Se você for a alguma formatura/casamento/aniversário/balada/confraternização, pode pedir pra DJ, pro DJ, por essa faixa. Vai dar bom.

Deadbeat segue com nomes sugestivos tipo See You Monday (You’re lost). E, fecha com End Of Summer. (ou)Viu? Nessa, falta somente aquelas imagens galera dançando na praia e o sol nascendo ou se fondo ao fundo. Saudade de uma orla de verdade.

E, deu.

Nem sei se é dica. Deadbeat é Tame Impala. Mais calmo, ou menos ousado, ou mais introspectivo, ou mais para dançar sem pensar em muita coisa.

Abraço 


Nas redes, estou em

Instagram – https://www.instagram.com/lucianokisho77/

X/Twitter - @KishoShakihama

Threads – lucianokisho77

Blue Sky - https://bsky.app/profile/lucianokisho.bsky.social

Facebook – Luciano Shakihama


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Aluno com a camisa assinada pelos amigos é bem fim de ano

Se gosta de Ney Matogrosso, bom ir logo ao cinema

Música clássica em Campo Grande dá bom sinais. Eu acho...