Alice in Borderland tava bem até terceira temporada dar uma embaralhada
Alice in Borderland, assisti na Netflix, é uma dica, talvez nem tanto. A série japonesa baseada no mangá de mesmo nome feita por Haro Aso, mandou recentemente a terceira temporada. Ao que indica, a primeira rodou por aqui faz quatro anos, em 2021.
Cara, é daquelas produções que vai perdendo o fôlego.
Um gamer e dois amigos são transportados para uma versão paralela de Tóquio, onde precisam participar de diversos jogos mortais caso queiram sobreviver. A frase anterior é a sinopse da Netflix.
Tem mais coisa e tal. Dirigido por Shinsuke Sato, a bagaça traz como protagonista, Arisu (Kento Yamazaki), o tal gamer que se sente meio fora de sintonia, sobretudo com a família. Ao lado dos melhores amigos, a primeira temporada apresenta personagens bem legais.
Cada um, cada uma, com seus dramas pessoais, coisas mal resolvidas, e tal. Daí que entra Usagi (Tao Tsuchiya), que sente muito a falta do pai, e, ao lado de Arisu, será personagem central da trama.
Tanto a primeira como a segunda temporada, os participantes criam uma empatia. A obra baseada no mangá (não tive acesso mas gostaria) tem o mérito de humanizar tanto mocinhos como vilões.
Por várias vezes, é tentador comparar as disputas mortais com Jogos Vorazes e, mais recente, Round 6. Talvez, na figura do Chapeleiro (Nobuaki Kaneko), e sua “Praia”, resida uma utopia a la Revolução dos Bichos. Ou, viajei, e a ideia é, os três amigos, no fundo, só queriam se divertir em meio à uma sociedade certinha e controladora.
Na boa, na terceira temporada, fez falta personagens com mais profundidade. Ou, vai ver, a galera anterior é que realmente mandou bem. Pena a dupla formada por Chishiya (Nijiro Murakami) e Kuina (Aya Asahina), ter ficado de fora. Parece que, o primeiro teve problemas emocionais, enquanto a segunda ficou grávida. Ele e ela eram muito estilosos e a história das personagens, bem como as atuações, deixaram um vácuo em Borderland. Tem mais participantes legais. O Aguni (Sho Aoyagi), a Ann (Ayaka Miyoshi), e por aí vai.
A queda é na terceira temporada. A impressão é a de apostar mais na parte visual, efeitos, edição, e tal, e menos na empatia dos personagens. Soma-se a isto, um perceptível esgotamento de ideias e criatividade. A sensação de virar uma mistura de fimes e séries com cunho de sobrevivência, dilemas morais, manipulação, por vezes, flerta com clichês, e uma certa previsibilidade.
De repente, por ter episódios a menos do que a primeira e a segunda - foram seis em vez dos oito – contar a história dos novos personagens não soou atrativa pela direção. É, melhor assim.
Confesso que, ao fim das contas, já tava meio naquela “já que cheguei até aqui quero ver como termina”. Não é que o desfecho foi de se jogar fora. Diria, frustrante tendo em vista a lembrança dos primeiros episódios.
Ah, ponto positivo também – para encerrar de uma maneira menos reclamão – é a trilha composta por Yutaka Yamada. Alto nível.
É isso. Se gosta dessa pegada combo de ação com ficção misturada com feridas duras de cicatrizar e um drama, creio que vale. E, se curtir a terceira temporada, que bom.
Do meu lado, torço para a ideia de mais uma continuação esteja enterrada. Assim como Round 6, se é que vai entender minha referência.
Curtiu?
Entre em contato comigo. Pode ser para trocar ideias ou apoiar de alguma forma.
Se achar que vale, faz um PIX com a quantia que considera justa. A chave é o e-mail: blogdokisho2@gmail.com
Me ajuda e me anima a seguir por aqui. Em vários sentidos.
Brigadão.
Como expliquei porcamente o enredo da série, segue o trailer da temporada um. Abraço.
Nas redes, estou em
Instagram – https://www.instagram.com/
X/Twitter - @KishoShakihama
Threads – lucianokisho77
Blue Sky - https://bsky.app/profile/
Facebook – Luciano Shakihama


Fiquei curioso para ver!
ResponderExcluirAssista; sim, é entretenimento bacaninha.
Excluir