The Zasters é a dica saideira de 2023

 

Tudo bem?!


E lá vamos nós de som. Rock, alternativo, indie, pop. The Zasters. De São Paulo. Faz um barulho bom, lançou seu primeiro álbum neste ano.

Hunting Season reúne 11 faixas em pouco mais de meia hora. Parece ter virado padrão essa duração.


A formação principal conta com Jules Altoé, Nabila Sukrieh e Rafael Luna. Voz feminina nesse meio sempre é bem vinda. Que venham mais, sempre.


O grupo, segundo o Mad Sound, “começou inicialmente como um power trio feminino, já com Jules e Nabila na formação, por volta de 2015.” Ou seja, as minas tão na batalha faz uma cara. 

No início, uma das ideias é cravar espaço para as mulheres nestas paradas. Sem precisar posar de brava o tempo todo – o que eu concordo – para ganhar terreno na cena.


Conheci The Zasters acho que há uns meses. Tava zapeando e, de repente, “C’mon! Let’s do this! C’mon!”. Agora não lembro, mas acho que era clip no canal Music Box Brasil. A música Vegas. Se a primeira impressão é a que fica, abre muito bem os trabalhos.


Certa hora manda um

“Hey, better surrender no other way out

(You bet it!)

I never believed your lies

You're narcissist as fuck

Fuck you!”



Com produção de Gabriel Zander, mixagem de Matt Bishop, e masterização de Kevin Nix, e algumas participações, o som segue meio que rock The Linda Lindas, com alguma outra coisa. 

Direto, sem firulas, aparição de Raffa Brasil, a Coffee Rush também é daquelas para animar festa de garagem. Ou espaço maior, se der. Espero que, sim.


Hunting Season segue com Gaslight – nessa quem da o ar da graça é Cyz Mendes – e na sequência uma calminha You’re Home. Mais para o indie, e é legal. Em outras ocasiões, Jules e Nabila deixaram claro que suas influências são variadas. Desde Arctic Monkeys, Two Door Cinema Club, até Ariana Grande, Demi Lovato, e por aí vai.


Em Fake Fake Fake, a letra tem um quê de existencial com uma porrada de quem tá prestes a implodir.

Um pá de vez, o grito vem: 

“Hit the button to fake reality, (or they’ll know you’re a wannabe)”

Isso ao som bem ritmado da batera, baixo certim, guitarra idem, e o vocal mixado legal. 

Alguma coisa lembrou rock gringo anos 80 começo dos 90, ou foi só devaneio mesmo.




Take Good Care é bem de boinha. Se pá, é a que mais se aproxima de uma canção romântica. Uma guitarrinha que me recordou The Stokes, e a letra, San Cisco. E, isso é massa.


"Break my heart, but don't let it fall

Stop breaking my heart, I won't let it

Take good care, 'cause it's so small

Stop breaking my heart, I won't let it“


Vem Anxiety, Vibes, e com elas, prossegue o momento calmaria.

Pants on Fire reforça novamente a despreocupação em fazer da banda um jeito só de tocar. Se tirasse a guitarra, a base remeteria fácil a Iggy Azalea.


Penúltima do disco, You Make Me Feel é a última com participação de fora, desta vez Carol Navarro. 


Honesta observação: me abstenho de analisar as aparições especiais, pois as desconheço. Quem sabe, me animo a escutar algo agora.



A faixa Happy Hunting Ground fecha o álbum com a cara da banda e o mix que entregou nesse Hunting Season: rock, alternativo, indie, pop, até umas paradas hip hop, e canções ora agressivas, ora nem tanto.

Além de eu ter uma queda por faíxas derradeiras.


“Tell me something new

Something I don't know

Tell me a new story

But not on instagram”



The Zasters tem potencial, tem diferencial (ainda que o certo seria não ser mais tão novidade), e rola ouvir com ou sem compromisso. 

Tem a possibilidade de no geral você torcer o nariz. Ao mesmo tempo, difícil deixar de curtir uma música, duas, três, quatro…


É isso

Fim de ano na porta, se bobear, sorte ou azar de você, a última dica do ano. Não necessariamente o último post de 2023. Pensando ainda na picaretagem que farei para dar um tempo desse trampo voluntário e curtir do jeito que dá esses dias meio que obrigado a serem festivos. Né?!



- O link da - Mad Sound sobre The Zasters

Descubra o indie rock dinâmico e diverso da The Zasters

https://www.madsound.com.br/descubra-the-zasters-indie-rock/



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